A Câmara Municipal de Uruguaiana celebrou o seu aniversário de fundação nesta terça-feira, 24/4. Durante sessão especial, autoridades civis e militares, servidores e comunidade prestigiaram o ato. A mesa de honra foi composta pelo presidente da Câmara, vereador Adenildo Padovan, prefeito Ronnie Mello, homenageados, representantes, e os vereadores Marcelo Lemos, Joalcei Gonçalves, Egídio Carvalho, Carlos Delgado, Clemente Correa, Marcia Fumagalli, Zulma Ancinello e Cristiano Bonapace. 

Em reverência aos 40 anos, aproximadamente, de serviços prestados como oficial legislativo na Câmara, foi prestada homenagem in memoriam, a Olavo Bellegamba. A esposa Emilia Bellagamba e o filho Petrus Bellagamba receberam a homenagem. Também foi entregue certificado ao ex-vereador, Osvaldo Michelena, integrante da 8ª legislatura, correspondente ao período de 1977 a 1982. O diploma “Amigo da Comunidade” foi concedido ao general de Brigada Rovian Alexandre Janjar, no ato representado pelo coronel Orlando Pacheco Neto, chefe do Estado-Maior. 

Para reverenciar os 177 Anos do Parlamento Municipal o presidente, vereador Adenildo Padovan, fez referência à programação das atividades da semana de comemoração e a todos que fazem parte dessa história. “A Câmara Municipal de Uruguaiana tem sido um pilar fundamental para nossa comunidade, representando a voz do povo e trabalhando para o bem-estar de todos. Durante quase dois séculos, esta Casa tem desempenhado um papel vital no desenvolvimento de Uruguaiana, legislando, fiscalizando e atuando como ponte entre o governo e o povo”, afirmou Padovan sobre a importância de celebrar essa rica história através da organização da semana de aniversário. 

História da Câmara  

Criada em 24 de abril de 1847, a primeira Câmara enfrentou obstáculos como epidemias e a Guerra do Paraguai. A Proclamação da República, em 1889, causou tumulto e a dissolução da Câmara, substituída por um governo provisório e, posteriormente, por Conselhos de Intendência. 

Entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, as câmaras municipais foram fechadas, resultando na extinção dos poderes legislativos nos municípios. A democracia local foi restaurada em 1947 com a reinstalação da Câmara, presidida por Franklin Fernandes. Desde então, a Câmara retomou seu papel como órgão legislativo municipal, com uma história de 177 anos, embora tenha ficado inativa por 58 anos no período de 1889 e 1947. 

O Palácio Borges de Medeiros, atual prédio da Câmara, construído em 1927, em estilo romano, é tombado como patrimônio histórico do município. Com 97 anos de construção, abrigou a Delegacia de Polícia e o Presídio. Depois, foi a sede da Secretaria Municipal de Educação e Câmara de Vereadores, juntas. E, hoje, abriga somente a Câmara.