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Marisele Pereira Velasques
Paz nas escolas
A violência faz parte da rotina do povo brasileiro há muito tempo. Noticiários escancaram as barbáries vividas pela população em grandes centros urbanos e infelizmente mais uma vez nos deparamos com uma tragédia que aconteceu dentro de uma escola.
Um aluno de 16 anos entrou armado e disparou contra estudantes na Escola Estadual Sapopemba, estado de São Paulo. Uma aluna foi atingida na cabeça e faleceu. Outros três adolescentes ficaram feridos. E o atirador foi apreendido. Uma triste notícia envolvendo jovens que deveriam estar se preparando para o futuro a partir da educação. Aliás, esse é o principal objetivo de estar em uma escola, ou deveria ser.
Acontece que a violência vivida lá fora muitas vezes se manifesta dentro dos muros escolares. Mesmo que a cultura seja de paz, as vivências dos educandos influenciam em comportamentos agressivos em sala de aula contra outros colegas e até mesmo professores. Como fica o coração daqueles que enviam seus filhos para estudar? E daqueles que os recebem para ficarem horas sob sua responsabilidade? Guardas e câmeras nas instituições de ensino seriam mesmo o suficiente para proteger a todos?
Os valores de respeito ao próximo, auto estima, solidariedade, de querer sempre se tornar uma pessoa melhor devem vir de casa e serem intensificados na escola. O medo deveria ser somente de tirar notas baixas e nada mais. Há tantos conteúdos para se trabalhar, tantos projetos a se desenvolverem, e a paz nas escolas deveria deixar de ser um tema transversal e se tornar matéria efetiva. As diferenças de opiniões não podem gerar desavenças a ponto de acontecerem agressões verbais ou físicas, mas somente aprendizagens com o diferente. Essa é a verdadeira riqueza da educação.
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