Expointer 2025
Ovinos Texel de Tupanciretã são os primeiros a chegar à Expointer

Na manhã desta segunda-feira, 25/8, dois ovinos da raça Texel Naturalmente Coloridos foram os primeiros a chegar ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para a 48ª Expointer. Vindos da Fazenda do Angico, em Tupanciretã, eles saíram às 14 horas de domingo e chegaram após a meia-noite, em viagem planejada para reduzir o estresse e garantir bem-estar.
Segundo o tratador Adilmar Sanches, a chegada antecipada faz toda a diferença. “A gente preza pelo bem-estar dos animais, por isso chegamos bem cedo, para eles não ficarem na fila. Quando eles chegam, não querem comer, estão muito cansados e perdem peso com o estresse”, explicou. O macho, de 28 meses, e a fêmea, de 24, pesam cerca de 100 quilos cada. “É a primeira vez que chegamos em primeiro lugar”, comemorou.
Participação histórica de ovinos
A Expointer 2025, que acontece de 30 de agosto a 7 de setembro, reunirá 6.696 animais, dos quais 997 ovinos, um aumento de 47% em relação a 2024. Para o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum, o número tem forte valor simbólico. “A participação de ovinos é a maior da história da feira. A geração de negócios durante a Expointer será fundamental para o setor do agronegócio gaúcho”, destacou. “Isso vai ao encontro dos 40% do PIB que o agronegócio representa aqui no Estado.”
Considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina, a Expointer reúne cerca de 2,5 mil expositores e mais de 50 atrações artísticas e culturais. O evento se consolida como vitrine de inovação, tecnologia e negócios, e a chegada dos ovinos Texel simboliza o início oficial da edição 2025.
Cuidados sanitários
O coordenador do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Aurélio Vieira, ressaltou o trabalho da equipe na recepção dos animais. “Aqui é a cereja do bolo das nossas feiras, por isso atuamos das 8 às 22 horas todos os dias, além de manter uma equipe de plantão para eventuais problemas”, disse.
Cada espécie tem exigências sanitárias específicas. “Quando os caminhões encostam no desembarcador, conferimos a Guia de Trânsito Animal, a GTA, e a documentação. Em seguida, os animais passam por exame clínico. Se for detectada alguma doença, o animal é avaliado e, se necessário, retorna para a origem”, completou.
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