O último domingo, dia 21 de junho marcou os 50 anos da conquista do Tricampeonato Mundial pela Seleção Brasileira no México. Foi a primeira seleção que conquistou três copas, ganhando em definitivo a Taça Jules Rimet. Esta seleção foi inicialmente formada pelo jornalista, advogado e treinador gaúcho João Alves Jobim Saldanha em 1969, e estava invicta a 13 jogos. Consta que o ditador de plantão quis escalar um jogador. Homem franco, corajoso e destemido, Saldanha acabou sendo demitido. Perdeu o cargo, deixou o caminho pronto para o título e ficou com sua dignidade inabalada. João Saldanha (Alegrete, 03/07/1917 - Roma, 12/07/1990), foi apelidado pelo jornalista e escritor Nelson Rodrigues como João Sem-Medo. Outros tempos! Mário Jorge Lobo Zagallo foi o seu substituto. Na estreia na cidade de Guadalajara, venceu a Tchecoslováquia por 4X1, gols de Rivellino, Pelé e Jairzinho (dois). Depois, dia 7 de junho, confronto histórico entre os dois últimos campeões mundiais, Inglaterra (1966) e Brasil (1962), num jogo inesquecível, onde o Brasil venceu por 1X0, gol de Jairzinho, o furacão da Copa. No terceiro jogo (10/06), o Brasil vence a Romênia por 3X2, com dois gols de Pelé e um de Jairzinho, único jogador que marcou em todas as seis partidas. Dia 14, pelas quartas de final, o Brasil enfrentou o Peru e venceu por 4x2, com dois gols de Rivellino e dois de Tostão. Na semifinal, a seleção canarinho venceu o Uruguai, por 3X1, onde marcaram Clodoaldo, Jairzinho e Rivellino. Na final, na Cidade do México, no Estádio Azteca, o Brasil goleou a Itália, que estava invicta a 17 jogos, pelo placar de 4X1, com gols de Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, sendo apontada como a melhor seleção de todos os tempos. A Copa teve a participação dos jogadores Félix, Carlos Alberto Torres, Wilson Piazza, Brito, Marco Antônio, Everaldo, Fontana, Clodoaldo, Paulo Cézar Caju, Gérson, Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivellino. No entanto, a equipe titular era formada por Félix, Carlos Alberto Torres (Capitão), Brito, Piazza, Everaldo, Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivellino. A Copa de 70 consagrou o Brasil como o país do futebol e eternizou craques nos gramados. Uma das mais remotas lembranças que tenho foi a comemoração do título, onde acompanhávamos pelas ondas do rádio, com locutores enlouquecidos, a epopeia do nosso selecionado. Algumas músicas ficaram em nossa memória como Se eu fosse o Pelé, tomava café, Se eu fosse o Tostão.... Ídolos, geniais e vencedores! Depois veio a nossa fraca atuação na Copa de 1974 e a garfeada que levamos naquela marmelada, em 1978, que nos tirou da final, após o Peru entregar a rapadura para Argentina. Uma vergonha! Mas, em 1982, o Brasil novamente encantou o mundo em terras de Espanha. Infelizmente, na cidade de Barcelona, no Estádio do Sarriá, fomos derrotados pela Itália, por 3X1, três gols de Paolo Rossi, no fatídico 5 de julho de 1982. Para nossa tristeza, craques como Sócrates, Falcão, Zico, Éder, Júnior, Batista e Dirceu não foram campeões mundiais. Vida que segue! 

Milagre

O Coronavírus fez um "milagre positivo" em Brasília, "ressuscitando" o senador Lasier Martins que faz um mandato medíocre na Câmara Alta. No microfone era o dono da verdade, sabia tudo. Dos três senadores, o Rio Grande só tem um que atua: Luis Carlos Heinze.

Federal

Penso que nas eleições de 2022, Uruguaiana tem que apresentar um candidato com potencial para eleger-se Deputado Federal. A região carece de um bom representante no parlamento nacional. Nosso último deputado federal eleito foi o ex-prefeito Caio Repiso Riela.

Máscara

Não adianta culpar o Prefeito, Governador ou Presidente pela atual pandemia. Se cada um não fizer a sua parte, sendo consciente e adotando os procedimentos elencados pela área de saúde, mais cedo ou tarde, teremos problemas. Conforme a recomendação use máscara e evite aglomerações.

Nocaute

Com três perguntas a jornalista global Andréia Sadi nocauteou o advogado Frederick Wassef. Foi sagaz, ferina e desmoralizou o influente causídico.