URUGUAIANA JN PREVISÃO

Rubens Montardo Júnior

Inelegíveis pelo TSE

Inelegíveis pelo TSE

Na última terça-feira, dia 31/10, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) condenou, por 5 votos 2, Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto, candidato à vice na chapa do ex-presidente, por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de Setembro do ano passado. O resultado impõe um novo desgaste político a Bolsonaro, que já está impedido de se candidatar por oito anos - e agora torna Braga Netto inelegível até 2030, derrubando os planos do militar para sair candidato nas eleições municipais de 2024 no Rio de Janeiro. Em junho, o ex-presidente já havia sido condenado, por 5 votos a 2, no caso da reunião dos embaixadores. Ambos ainda terão que pagar multas de R$ 425 mil e R$ 212 mil, respectivamente. É possível recorrer ao TSE - o que a defesa de Bolsonaro disse que avalia fazer - e, em último caso, ao STF. As penas no caso do ex-presidente não se somam. As ações de investigação eleitoral e a representação foram apresentadas pelos advogados Walber Agra e Ezikelly Barros, do PDT, e pela senadora Soraya Thronicke, então candidata à Presidência em 2022. Votaram pela inelegibilidade os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes. Os ministros Raul Araújo e Nunes Marques. Indicado por Bolsonaro ao STF, Marques defendeu somente a aplicação de multa de R$ 40 mil.

Plano B

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o partido aposta no nome do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro na eleição de 2024 após ver seu principal cotado, o general Walter Braga Netto, ser condenado no TSE. O plano B do partido foi anunciado depois que o Tribunal tornou Braga Netto inelegível por oito anos em um julgamento que avaliou abusos nos eventos do 7 de Setembro do ano passado. Diante da situação, Costa Neto disse que Ramagem, que está no centro de um escândalo de perseguição e espionagem a opositores na Abin, seria a opção do partido. A vaga de pré-candidato, no entanto, só será ofertada ao parlamentar após o esgotamento dos recursos possíveis ao general.

Argentina  

Nova pesquisa de intenção de votos para o segundo turno da eleição presidencial na Argentina indicou que o candidato Sergio Massa, da coalizão Unión por , está em vantagem sobre Javier Milei, do bloco A pesquisa foi feita pela consultoria Analogías. Segundo levantamento, Massa tem 42,4% das intenções de voto, contra 34,3% de Milei. Dada a conjuntura do pleito argentino, o segundo turno, que será realizado no dia 19 de novembro, poderá ser marcado por um alto índice de indecisos. A pesquisa mostrou que 17,5% dos entrevistados disseram que ainda não sabem em quem votar. Outros 5,8% responderam que vão votar dado importante sobre o segundo turno no país vizinho diz respeito à maneira como os votos dos candidatos derrotados no primeiro – Patricia Bullrich, Juan Schiaretti e Myriam Bregman – poderão ser distribuídos entre os dois postulantes. Nesta semana, a candidata macrista anunciou o seu apoio formal a Javier Milei, em um movimento que desintegrou a centro-direita da Argentina. Parcela importante da coalizão da qual Bullrich faz parte, chamada Juntos por El Cambio, manifestou contrariedade com o anúncio da ex-candidata, optando pela neutralidade. No grupo estão governadores eleitores e membros do partido Unión Cívica Radical (UCR), um dos principais integrantes da coalizão.

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