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Corpo em movimento

Estudos comprovam importância do exercício físico

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Apenas 20 minutos diários de exercício físico podem manter a saúde do indivíduo em um bom patamar.

O Abril Verde é um mês dedicado ao combate do sedentarismo e incentivo à prática regular de atividades físicas. A questão do corpo em movimento é central para a saúde dos brasileiros, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40% dos adultos não se exercitam com frequência.

Por outro lado, a ciência, os médicos e os profissionais da educação física apontam para os quase infinitos benefícios da prática regular de exercícios físicos, como prevenção de muitas doenças, maior disposição para encarar o dia, melhora da saúde mental e controle da ansiedade. Além é, claro, de uma vida longeva, com mais saúde.

Após analisar dados de mais de 80 mil pessoas, pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirmam que apenas 20 minutos diários de exercício físico podem manter a saúde do indivíduo em um bom patamar. Inclusive, este tempo reduz o risco de hospitalização por diferentes causas, como pneumonia.

É importante observar que as conclusões do estudo se assemelham com as principais recomendações já feitas para uma vida longeva, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS): praticar de pelo menos 150 minutos de exercícios moderados de "cardio" ou 75 minutos de atividades em intensidade vigorosa, por semana.

Sabe aquela história sobre a importância de dar 10 mil passos por dia? Pois bem, ela é verdadeira, segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca e da Universidade de Sydney, na Austrália.

Em recente estudo, o grupo descobriu que pessoas que dão essa quantidade de passos todos os dias têm menos risco de sofrer com doenças associadas com a deterioração cognitiva, como as demências — o Alzheimer é um tipo de demência. Para quem acha que 10 mil passos são demais, vale mencionar que algum nível de benefício já pode ser obtido por quem dá pelo menos 3,8 mil passos.

Dando continuidade às evidências científicas já obtidas sobre a importância de dar uma quantidade mínima de passos, os cientistas do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos EUA, revelaram que aqueles que dão 8,2 mil passos têm o risco reduzido para inúmeras doenças e problemas de saúde, como: apneia do sono; obesidade; doença do refluxo gastroesofágico; depressão; diabetes do tipo 2; hipertensão (pressão alta).

Para incentivar de uma vez a prática de exercícios, uma das descobertas recentes mais interessantes foi compartilhada por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA. A equipe descobriu que os sedentários com menos de 60 anos são 7 vezes mais propensos a sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que quem pratica, pelo menos, 10 minutos de atividade física diária. Além disso, os cientistas revelam que essa rotina de atividade é mais importante que uma suposta genética boa.

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