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Mormo

Especialista quer revisar protocolos para evitar sacrifico de animais com falso diagnóstico.

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Tema voltou à pauta em reunião da Câmara Setorial de Equideocultura do Mapa. O Instituto Brasileiro de Equideocultura solicitará abertura de processo de revisão.

O Brasil poderá contar com nova legislação em relação ao Mormo. O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) deve formalizar nos próximos dias um processo junto ao Mapa visando a realização de um estudo nesse sentido.

O assunto surgiu em reunião da Câmara Setorial de Equideocultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última semana, em que o médico veterinário Walnei Miguel Paccola, apresentou sua interpretação acerca do tema. Paccola é especialista na área e trabalha com doenças em equídeos no dia a dia do campo. "Ao sermos procurados pelo Dr. Paccola, o IBEqui se prontificou a encaminhar a solicitação e dar todo o apoio necessário", completou o presidente executivo do Instituto, Manuel Rossitto.

Reunião

A reunião foi presidida por José Carlos Fragoso Pires e voltou a focar no Mormo, doença infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia Mallei, que já causou o sacrifício de centenas de equídeos. O Ministério apresentou o 'Protocolo Diagnóstico Laboratorial Oficial para Mormo', que descreve os devidos processos a serem cumpridos em relação à doença no país, enquanto alguns especialistas rebateram as diretrizes do governo com relação à doença.

A apresentação sobre diagnóstico laboratorial foi feita por Adriana Soares Leite, do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Pernambuco e explicou como o protocolo funciona, quais os laboratórios credenciados, qual a metodologia empregada na realização dos exames e sua eficácia. Em seguida, Paccola fez sua participação

O veterinário criticou de forma contundente a maneira de lidar com todos os casos de Mormo no Brasil, com o sacrifício de animais, e questionou se não teria uma outra formal. Ele defende que existem fatores biológicos, possivelmente associados a fungos, que interferem nos exames, que podem resultar em falsos positivos. Sua sugestão é a de avaliar se as ocorrências registradas são realmente Mormo ou outras doenças menos prejudiciais e argumentou que os animais sacrificados deveriam passar por necrópsias, para melhor estudar a sua tese. "Os materiais colhidos na necrópsia comprovam que os exames laboratoriais têm falhas", explicou.

De acordo com Paccola, a legislação brasileira deve ser alterada com relação ao Mormo e o tema deveria ser discutido e revisto. A abertura de um processo administrativo no Mapa foi sugerida pela responsável do Programa Nacional de Sanidade de Equídeos (PNSE), a fiscal federal agropecuária, Eliane Lara. Após a reunião da Câmara Setorial, Walnei Paccola solicitou apoio ao IBEqui, que se comprometeu com o pleito.


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