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Catástrofe

Uruguaianenses perdem tudo em cheia que atinge Canoas

arquivo pessoal-divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Fernando é professor de Muaythai em Canoas

O Rio Grande do Sul está passando pela maior catástrofe de sua história, que têm deixado um rastro de destruição e tragédia em quase todo o estado. Desde a semana passada, dezenas de pessoas perderam suas vidas e 385 dos 497 municípios gaúchos foram afetados. As cidades mais atingidas incluem Cruzeiro do Sul, Gramado, Veranópolis, Caxias do Sul, Lajeado e Santa Maria, que registram os maiores números de óbitos, destacando a magnitude da crise enfrentada pela população gaúcha.

Em Uruguaiana, já são 79 pessoas desalojadas e pelo menos 100 desabrigadas. O Rio Uruguai atingiu, nesta segunda-feira, nove metros e quarenta centímetros acima do normal.

Inúmeros uruguaianenses residem na região metropolitana do estado e muitos perderam tudo. O treinador de Muaythai, Fernando da Silva, natural de Uruguaiana, teve sua casa e o seu local de trabalho tomados pela água na catástrofe que atingiu o município de Canoas. O treinador reside no bairro Rio Branco, no mesmo local onde trabalha, na academia Gracie Barra. O profissional foi resgatado junto com colegas, por um barco, através de um aluno da academia. Fernando conta que só está vivo por causa dessa ação de solidariedade. “O Gilmar, nosso aluno, é um herói sem capa. Graças a ele nós estamos vivos hoje”, afirmou. Fernando e sua equipe estão hospedados na casa de amigos.

A uruguaianense Rosane Santos, também moradora de Canoas, do bairro Mathias Velho, conta que ela e a família perderam tudo na enchente. Ela explica que mesmo com muito sofrimento, está em segurança junto com a família. “Foi tudo de repente. Fomos resgatados por barcos, mas foi por um triz. Agora estamos a salvos”, explicou Rosane.

Alexandre Garcia Gomes, também morador do bairro Rio Branco em Canoas, conta que todos os seus bens materiais foram levados com a água. O uruguaianense está na casa de amigos, e explica que mesmo perdendo tudo que tanto lutou para conseguir, não mediu esforços para ajudar quem mais precisa. “Eu e minha família estamos bem, fomos acolhidos por amigos. Estou na correria ajudando quem está precisando, seja com gasolina, remédio, o que eu puder vou fazer para ajudar na medida do possível”, explicou. De acordo com Alexandre, a sua casa foi totalmente invadida pelas águas. “Na sexta-feira as pessoas começaram a ficar ilhadas em Canoas, eu já saí, fui para a casa do meu filho. Minhas irmãs, assim como eu, perderam tudo, carro e casa, as coisas que lutaram tanto para comprar” finalizou.

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