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metanol
Uruguaiana adota ações preventivas contra risco de intoxicação

- Uruguaiana intensifica ações de vigilância e orientação diante dos alertas sobre metanol no Estado.
A Prefeitura está realizando ações preventivas contra intoxicação por metanol, mesmo sem registros de casos no município. As medidas envolvem a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o governo do Rio Grande do Sul e o Ministério da Saúde, e incluem fiscalização de bebidas, capacitação de equipes de atendimento e monitoramento em tempo real, visando reduzir riscos à população.
A Secretaria Municipal de Saúde está realizando reuniões com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zilda Arns e as Vigilâncias em Saúde para alinhar protocolos de atendimento, garantindo que as equipes estejam preparadas para identificar e tratar possíveis casos. O município também mantém cooperação direta com as vigilâncias estaduais, reforçando o monitoramento em tempo real.
No último fim de semana, a Operação Tequila, uma parceria das secretarias de Saúde, Segurança e Trânsito e do Conselho Tutelar, fiscalizou estabelecimentos comerciais, verificando notas fiscais, procedência e condições de armazenamento de bebidas alcoólicas, além de orientar os comerciantes sobre boas práticas e venda responsável.
A iniciativa ocorreu em paralelo à Operação Último Gole, voltada à prevenção do consumo de álcool por menores de idade. O município reforça que continuará priorizando ações de orientação e prevenção, alertando a população para que evite bebidas de origem duvidosa e comunique imediatamente qualquer suspeita de intoxicação às autoridades de saúde.
Intoxicações
O metanol é um líquido incolor e altamente tóxico, usado em produtos industriais e sem destinação para consumo humano. Quando ingerido, inalado ou absorvido pela pele, é metabolizado no fígado e se transforma em substâncias que podem causar danos graves ao sistema nervoso, à visão e aos rins, podendo levar à cegueira, coma ou morte.
O primeiro caso confirmado de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul foi registrado em 8/10, em Porto Alegre, envolvendo um homem de 42 anos que consumiu bebida destilada adquirida em São Paulo. Desde então, a Secretaria Estadual da Saúde intensificou a vigilância e determinou a notificação imediata de casos suspeitos, classificados como eventos de saúde pública.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da intoxicação podem aparecer entre seis e 72 horas após o consumo de bebidas adulteradas. Entre os sinais mais comuns estão desconforto gástrico, visão turva, confusão mental e sensação de embriaguez anormal. Casos graves podem evoluir para convulsões, coma ou cegueira permanente.
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