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Bento Gonçalves
Jovem de Uruguaiana é morto em confronto com a BM na Serra

Divulgação/Brigada Militar - BM diz que policiais foram alvo de disparos efetuados pelo rapaz, e reagiram
Na madrugada deste domingo, 28/9, por volta das 2h45, Alexsandro Morais Teodoro, de 21 anos, natural de Uruguaiana, faleceu em confronto com equipes do 3º Batalhão de Polícia de Áreas Turísticas (BPAT) e do Comando Regional de Polícia Ostensiva da Serra (CRPO/Serra), no bairro Vila Nova, em Bento Gonçalves.
Segundo a Brigada Militar, os policiais foram acionados após informações sobre um homicídio na região e, durante o patrulhamento, ouviram disparos vindos de uma casa. Ao chegar ao imóvel, os agentes encontraram Alexsandro armado com um revólver calibre .38 e uma pistola Bersa. Conforme relatos da BM, ele desobedeceu à ordem de abordagem e atirou contra os policiais, que reagiram. O jovem foi atingido e, apesar do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não resistiu aos ferimentos. Nenhum policial ficou ferido durante a ação.
Dentro da casa foram encontrados os corpos de Pedro Henrique Cortes Malfatti, de 19 anos, natural de Bento Gonçalves, e do adolescente Eduardo Menezes dos Santos, de 17 anos, natural de Santa Maria, mortos a tiros. Malfatti possuía passagens pela polícia por furto qualificado. Ainda não há detalhes sobre os autores ou a motivação dos homicídios.
A Brigada Militar divulgou nota confirmando a ocorrência e enfatizando que a reação foi em legítima defesa. Familiares e vizinhos aguardam esclarecimentos adicionais.
Investigação
O local foi isolado para perícia do Instituto-Geral de Perícias (IGP), enquanto testemunhas foram encaminhadas à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para prestar depoimentos. Autoridades policiais afirmam que a investigação sobre o confronto e os corpos encontrados continua em andamento. A Polícia Civil segue com perícias, coleta de provas e depoimentos para apurar os detalhes do confronto e dos homicídios.
Alexsandro tinha antecedentes por adulteração de sinal identificador de veículo, lesão corporal, posse de entorpecentes, favorecimento real e ameaça. Especialistas destacam que abordagens a indivíduos com histórico criminal exigem cuidados específicos para reduzir riscos e proteger policiais e civis.
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