Em julho de 2025, o mercado de trabalho formal em Uruguaiana apresentou leve crescimento, registrando saldo positivo de 74 vagas. O número é resultado de 807 admissões e 733 desligamentos. O desempenho representa uma evolução em relação ao mesmo período de 2024, quando a cidade havia registrado 49 empregos formais a mais, com 786 contratações e 737 desligamentos. 

No contexto nacional, o Brasil gerou mais de 129 mil empregos formais em julho, com destaque para o setor de serviços, que liderou as contratações no acumulado de janeiro a julho, superando 1,3 milhão de vagas. 

Em Uruguaiana, os resultados por setor mostraram variações: a agropecuária registrou 148 admissões e 132 desligamentos, alcançando saldo positivo de 16 empregos. A indústria apresentou leve queda, com saldo negativo de cinco vagas. No setor de construção houve perda de três postos; o comércio destacou-se com 41 novas contratações, enquanto os serviços acrescentaram 23 empregos à cidade. 

Perfil 

O perfil dos admitidos revelou predominância masculina, com 499 homens e 287 mulheres, e concentração nas faixas etárias de 25 a 39 anos, que somaram 375 admissões. O grau de instrução mais comum entre os novos contratados foi o ensino médio completo, com 494 registros, seguido por médio incompleto e fundamental completo.  

Já os desligamentos atingiram principalmente trabalhadores com ensino médio completo e superior completo, com 439 pessoas demitidas na primeira categoria e 61 na segunda, gerando perdas de cinco e dezessete empregos, respectivamente.  

Outras faixas de escolaridade também apresentaram variações: os analfabetos tiveram quatro vagas a menos, trabalhadores com ensino fundamental incompleto tiveram acréscimo de 43 postos, aqueles com fundamental completo perderam seis empregos, os com médio incompleto tiveram redução de cinco vagas e os com ensino superior incompleto registraram perda de oito empregos. 

Em relação à idade, a cidade registrou expansão de empregos entre jovens de 18 a 24 anos, com 26 novas contratações, assim como nas faixas de 25 a 29 e 30 a 39 anos, também com 26 e 21 novas vagas geradas, respectivamente.  

Já as faixas mais altas, de 50 a 64 anos, tiveram redução de seis postos, e a população com 65 anos ou mais perdeu uma vaga. A faixa de 40 a 49 anos apresentou crescimento mínimo, com apenas um emprego a mais em relação ao mês anterior. 

O conjunto de indicadores mostra que Uruguaiana mantém um ritmo de geração de empregos modesto, mas positivo, acompanhando a tendência de crescimento do emprego formal no país, embora de forma menos intensa que a média nacional.