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Prevenção

Novo Atlas aponta áreas de risco de inundações no RS

Divulgação/Sema - Mapa do Novo Atlas mostra municípios gaúchos mais vulneráveis a inundações, apoiando políticas públicas e planejamento preventivo.

O Novo Atlas de Risco a Inundações, divulgado nesta sexta-feira, 28/11, revela que 346 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul apresentam algum nível de risco de enchentes ou enxurradas. Entre eles, 43 são classificados como muito alto, 82 alto, 108 médio e 113 baixo. As regiões mais críticas incluem a bacia do Guaíba e a calha do rio Uruguai, que abrangem áreas urbanas e rurais historicamente expostas a cheias. 

O levantamento foi desenvolvido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e a Defesa Civil do estado. Ele combina simulações hidrológicas, análises de vazões históricas e dados de desastres do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2Id). Cada município recebeu classificação baseada no maior índice identificado entre os critérios, garantindo um mapeamento conservador que prioriza a segurança da população. 

O diagnóstico fornece base técnica para ações de prevenção, incluindo obras de drenagem, sistemas de alerta, reassentamento de moradores e políticas de educação em desastres. As informações permitem que municípios priorizem investimentos e planejem estratégias de proteção urbana e rural, reduzindo impactos de eventos extremos. 

 

Regiões com alerta reforçado 

 

A calha do Rio Uruguai concentra a maior parte do risco de inundações na região Centro‑Oeste e Oeste, afetando municípios como Uruguaiana, Itaqui, São Borja e Porto Xavier. O Novo Atlas de Risco a Inundações classifica essas áreas como de vulnerabilidade média a muito alta, considerando histórico de cheias, simulações hidrológicas e registros de desastres, reforçando a necessidade de ações preventivas e planejamento urbano voltado à mitigação. 

A atualização do atlas foi motivada pelas enchentes de 2023 e 2024, que evidenciaram vulnerabilidades e reforçaram a necessidade de medidas preventivas. O levantamento atualiza informações de mapas anteriores e fornece base para planejamento a curto, médio e longo prazo, considerando a tendência de eventos climáticos extremos. 

Ao publicar o atlas, o Rio Grande do Sul se torna referência nacional, oferecendo modelo que pode ser replicado por outros estados. A ferramenta fortalece decisões baseadas em dados, permitindo que ações preventivas sejam direcionadas às regiões mais vulneráveis. 

O atlas classifica os riscos em quatro níveis muito alto, alto, médio e baixo e orienta prioridades para obras, sistemas de alerta, planejamento urbano, reassentamento e monitoramento ambiental. 

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