O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) convocou a categoria para uma mobilização que ocorreu nesta quinta-feira, 4/4, em frente ao Palácio do Piratini, em Porto Alegre, às 9h. A categoria alega que o governador Eduardo Leite (PSDB) teria deixado de fora mais de 60 mil educadores do último reajuste do piso estadual. 

Para afirmar a posição dos professores, foi decidido realizar uma paralisação em todo o estado nesta quinta-feira, no dia do ato. O município de Uruguaiana teve uma participação ativa nas manifestações. Além de cerca de 40 educadores que participarem das ações na Capital, profissionais de pelo menos nove escolas da rede estadual de ensino realizaram a paralisação parcial em apoio ao movimento, buscando a valorização salarial dos educadores. As instituições paralisadas em Uruguaiana foram: João Fagundes, Rondon, Roberval Beheregaray Azevedo, Paulo Freire, Salgado Filho, Ernesto Dornelles, Dom Luiz Felipe de Nadal, Moacir Pereira Jacques e Júlio de Castilhos. 

De acordo com a 10ª Coordenadoria Regional de Educação, a interrupção das aulas ocorreu apenas na quinta-feira, 4/4, retornando as aulas normalmente nos oito educandários nesta sexta-feira, 5/4. 

A professora da escola estadual Roberval Beheregaray Azevedo, Mirta Passi que esteve presente no ato em frente ao Palácio do Piratini, afirma que o ônibus saindo de Uruguaiana para a manifestação foi lotado de educadores. “Viemos num ato público para reivindicar a reposição salarial para professores e funcionários de escola. Hoje é dia de paralisação!”, completou Mirta. 

A ação realizada em Porto Alegre, tem o objetivo de chamar a atenção do poder público para garantir que o básico alcance o valor do salário-mínimo regional estabelecido no Plano de Carreira dos funcionários de escolas. Além disso, a categoria busca o fim do desconto das verbas indenizatórias do complemento salarial dos trabalhadores.