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Resiliência

Seduc apresenta Plano de Contingência Escolar

Divulgação/Seduc - O material destaca a importância da segurança e da continuidade das atividades educacionais, com protocolos para antes, durante e depois de emergências. O RS compartilha sua experiência na crise climática de 2024, reforçando a necessidade de discutir também o “luto climático” e apoiar gestores em todo o país.

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, representou o governo do Rio Grande do Sul no evento Educação Resiliente – Um futuro necessário, realizado na terça-feira, 28/11, em São Paulo. O encontro reuniu cerca de 150 pessoas, entre autoridades políticas, gestores e especialistas em educação, que discutiram os impactos dos eventos climáticos extremos nas redes de ensino e nas escolas. 

Durante a programação, Raquel apresentou o guia Planos de Contingência Escolares para Eventos Climáticos (Plancon Escolar), elaborado pela Secretaria da Educação (Seduc) com apoio do Instituto Alana e assessoria técnica do Vozes da Educação. O material, que está disponível no site da Seduc, reúne orientações práticas para que as escolas estaduais adotem medidas preventivas antes, durante e depois de situações de emergência. 

O documento apresenta exemplos e protocolos que devem ser seguidos em casos de inundações, enxurradas, vendavais, chuvas intensas e granizo. Além da prevenção, o guia busca auxiliar gestores e comunidades escolares na organização de respostas rápidas em momentos de risco, fortalecendo a segurança e a continuidade das atividades educacionais. 

Ao relatar a experiência do Rio Grande do Sul durante a crise climática de 2024, Raquel destacou os desafios enfrentados para localizar estudantes após as enchentes. Ela lembrou que, durante a pandemia de Covid-19, era possível saber onde os alunos estavam, já que permaneciam em casa. Na enchente, no entanto, foi necessário cruzar dados para realizar a busca ativa, pois muitos estavam em abrigos distantes de suas escolas e residências. 

A secretária também ressaltou que os danos das enchentes vão além das estruturas físicas. Segundo ela, cerca de 100% das escolas gaúchas foram impactadas, e o impacto não ocorre apenas durante a emergência climática, mas também no pós-desastre. “Precisamos discutir o luto climático”, afirmou. 

Organizado pela ONG Todos Pela Educação, com apoio da B3 Social, o evento também lançou um conjunto de 25 recomendações voltadas para o enfrentamento da crise climática nas escolas. As orientações foram pensadas para servir de referência a gestores públicos de todo o país. 

Entre os participantes estiveram a deputada federal Tabata Amaral, o secretário de Educação de Belém Patrick Tranjan, a secretária de Educação Básica do MEC Kátia Schweickardt, o presidente do Conselho Nacional de Educação Cesar Callegari e o presidente da Undime Luiz Miguel Garcia. Também participaram especialistas como Mônica Pinto, do Unicef Brasil, Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco, e Carolina Campos, do Vozes da Educação. 

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