No mês de conscientização sobre o autismo, a rede municipal de ensino fez um levantamento dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em escolas do município. De acordo com os dados divulgados, a Secretaria Municipal de Educação afirma que o número cresceu consideravelmente nos últimos anos. 

Esse crescimento de alunos com TEA nos educandários municipais, deve-se ao trabalho que vêm sendo realizado pelo corpo docente e pela Secretaria de Educação dentro das escolas, não só o de atenção as crianças com transtorno, mas também as atividades com equipamentos sensoriais, apoio com assistentes sociais, atendimento psicológico e acompanhamento das famílias. 

Atualmente são 372 estudantes com TEA na rede pública municipal, entre educação infantil e ensino fundamental. Para a realização deste trabalho especializado, são 120 auxiliares de inclusão e 47 professores de atendimento educacional especializado. 

Todos os alunos com TEA são atendidos individualmente e com planejamento específico. Além dos auxiliares em sala de aula, são disponibilizados para as crianças atendimentos especializados e personalizados na Sala de Recursos durante o turno inverso. O espaço disponibiliza mecanismos especiais e diferenciados, adaptados a necessidade de cada aluno, onde são atendidos individualmente. Além disso, as atividades propostas na Sala de Recursos são planejadas de acordo com as características de cada criança. 

Nas redes sociais, pais de alunos com TEA reclamam da falta de profissionais aptos para atendê-los na educação estadual do município. “Precisam verificar a situação das crianças autistas na rede estadual. Me chamo Carla e sou mãe de dois alunos da escola Hermeto Pinto Bermudez, um deles é autista e precisa de auxiliar e não foi disponibilizado até agora. As escolas estaduais estão com falta de auxiliar para crianças atípicas” explicou a mãe Carla Ferreira, nas redes do Jornal Cidade.