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Ajuste salarial

Cpers convoca professores para paralisação e ato em Porto Alegre

Daiany Mossi – PMU Ascom imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A decisão de paralisação foi tomada durante uma Assembleia Geral realizada em 21/3

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) convocou a categoria para uma mobilização nesta quinta-feira, 4/4, na frente do Palácio do Piratini, a partir das 9h, sob a alegação de que o governador Eduardo Leite (PSDB) teria deixado de fora mais de 60 mil educadores do último reajuste do piso estadual. Neste mesmo dia, a orientação é de paralisação das atividades da categoria em todo o estado. 


Professores se reuniram em inúmeras cidades do estado. Em Uruguaiana, a categoria decidiu apoiar a paralisação e pelo menos 40 educadores participarão do ato em Porto Alegre nesta quinta-feira, 4/4. 

A ação tem o objetivo de garantir que o básico alcance o valor do salário-mínimo regional estabelecido no Plano de Carreira dos funcionários de escolas, e busca o fim do desconto das verbas indenizatórias do complemento salarial dos trabalhadores. Conforme destacado pela presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, o foco atual está nos servidores, mas a luta abrange uma revisão geral dos salários, abrangendo também os aposentados, que estão há cerca de nove anos sem paridade." 

A presidente da entidade afirma que foi feito contato com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, na tentativa de retomar a discussão do reajuste. Após ouvir as falas do sindicato, Lemos afirmou que um estudo sobre o tema já está sendo encaminhado, mas não informou o prazo para a apresentação da proposta. Segundo Helenir Schürer, o governador indicava um aumento para R$ 1,5 mil para os funcionários de escola que atualmente recebem R$ 657,97. “O governo também tem que rever urgentemente o desconto das verbas indenizatórias do completivo desta parcela da categoria e a revisão geral dos salários para a garantia que nossos aposentados tenham aumento real”, explica a presidente do Cpers. 

A decisão de paralisação foi tomada durante uma Assembleia Geral realizada em 22 de março, na qual foi estabelecido um calendário de atividades. Posteriormente, a entidade apresentou uma denúncia ao Procon sobre a "falta de atendimento do IPE Saúde, mesmo após o aumento na contribuição". Ainda estão planejadas a participação no "Dia Nacional de Luta" convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em defesa do Piso Salarial, da Carreira, e pela continuação da luta pela revogação do Novo Ensino Médio e do Plano Nacional de Educação Democrático e Emancipador. 


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