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Alegrete

PC conclui investigação sobre feminicídio com 127 facadas

Ilustração/Pexels - Lucas permanece em prisão temporária e ficou em silêncio durante o interrogatório. O inquérito incluiu o depoimento de testemunhas e moradores, e o indiciamento contempla feminicídio e resistência à ação de policiais militares. Eduarda tinha três filhos e histórico de desentendimentos com o companheiro, além de registrar consumo de drogas no contexto familiar.

O inquérito policial sobre a morte de Eduarda Carvalho dos Santos, de 21 anos, foi oficialmente concluído e enviado ao Poder Judiciário na última segunda-feira, 8/9, conforme informações da Polícia Civil de Alegrete. O companheiro da vítima, Lucas Ribeiro Padilha, de 28 anos, foi indiciado pelo crime. 

O assassinato ocorreu na residência do casal, localizada no bairro Tancredo Neves, onde o corpo de Eduarda foi encontrado com 127 perfurações de faca, segundo laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP). As lesões estavam distribuídas em várias partes do corpo, demonstrando a brutalidade do ataque. 

Segundo a delegada Fernanda Mendonça, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete e responsável pelo caso, Lucas está em prisão temporária, autorizada pela Justiça, e permaneceu em silêncio durante seu interrogatório. Diversas testemunhas foram ouvidas ao longo da investigação, incluindo moradores da casa e pessoas relacionadas ao casal. 

O inquérito foi concluído com indiciamento por feminicídio e resistência à ação de policiais militares.  

O assassinato 

Eduarda foi encontrada morta na tarde de quinta-feira, 31 de agosto, na residência que compartilhava com o companheiro e a sogra,  no bairro Tancredo Neves. O corpo apresentava múltiplos cortes, inclusive no rosto e abdômen, sendo localizado pelo cunhado, que acionou a Brigada Militar. 

Familiares e vizinhos relataram que o casal tinha histórico de desentendimentos e consumo de drogas. Na semana anterior ao crime, a Brigada Militar foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo os dois, mas Eduarda não registrou queixa formal. A jovem era conhecida na cidade por vender doces e pedir doações nas ruas, sempre acompanhada do companheiro, com quem tinha três filhos. 

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