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Covid-19

Casos de covid-19 voltam a crescer no município

Nos últimos dois meses Uruguaiana registrou um aumento nos casos de Covid-19, foram 65 novos casos entre setembro e outubro. Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), emitido em 30/10, atualmente são 13 novos casos. Neste ano, Uruguaiana já contabilizou 890 casos e 45 internações pela doença. Atualmente o município não possui hospitalizados.

A vacinação segue acontecendo no Posto de Saúde Central e nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), com a primeira dose já são 111.952 pessoas vacinadas, o que corresponde a 95% da população vacinada; com a segunda dose 100.133 o que corresponde a 85% população vacinada; com a terceira dose ou reforço 58.202 o que corresponde a 49% população vacinada; com o reforço da bivalente 20.02, o que corresponde a 17% da população vacinada.

No Estado

Entre setembro e outubro, o número de casos confirmados de covid-19 mais do que dobrou no Rio Grande do Sul. No mês passado, foram 2.795 diagnósticos da doença, contra 7,2 mil registrados até sexta-feira, 27/10, conforme dados atualizados do painel da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Trata-se de um aumento de 157,6%, que não se reflete na quantidade de mortes, mas reforça a importância da vacinação contra o coronavírus.

De acordo com o painel de monitoramento, foram 22 óbitos decorrentes da covid-19 em setembro. Neste mês, há registro de 23 mortes, mesma quantidade informada em agosto, quando o índice de casos era bem inferior (1.433).

De acordo com uma nota divulgada pela SES na sexta-feira, houve um aumento nas internações (nas últimas semanas) em função da doença. Entre 8 e 14 de outubro, foram registradas 64 hospitalizações por complicações respiratórias em virtude do coronavírus, enquanto entre 20 e 26 de agosto foram apenas 14.

O diretor-adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marcelo Vallandro, comenta que a covid-19 se tornou uma doença endêmica, em que o vírus está circulante e pode acometer determinadas pessoas, mas não se sabe exatamente de que forma vai ocorrer. Por isso, considera que esse aumento seja multifatorial. Vallandro ressalta que a busca por testagem se tornou menos comum e que, em alguns momentos, pode haver uma procura maior ou menor por parte da população. Assim, essa variação também pode se refletir no número de diagnósticos.

O baixo índice de vacinação com o imunizante bivalente (menos de 20% da população acima de 18 anos recebeu essa dose no Estado) e a maior circulação de pessoas com o fim do inverno são outros dois pontos citados pelo diretor-adjunto.

Prevenção anual

O imunizante contra a covid-19 será incluído no Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024. A recomendação vai priorizar crianças de seis meses a menores de cinco anos. Além disso, os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, como idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido devem ser contemplados de forma anual, mesmo modelo usado para a vacina contra a gripe. A inclusão já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI). O ministério não detalhou se haverá um mês específico de início da campanha ou se a imunização já estará disponível automaticamente para os grupos prioritários 12 meses após a aplicação da última dose.

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