ministro afirma
Plano Safra buscará ampliar produção de alimentos e sustentabilidade
Valter Campanato/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Ministro Paulo Teixeira falou sobre o Plano Safra na quinta-feira.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse, na quinta-feira, 1/6, que a pasta está trabalhando junto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Meio Ambiente, além do Banco Central, para elaborar o Plano Safra de modo que este abranja cinco componentes.
Segundo ele, o primeiro objetivo é dar mais estímulo à produção de alimentos. Teixeira disse que o Brasil diminuiu a área plantada de feijão, arroz e hortaliças e que é preciso aumentar a plantação na medida em que o povo vai ganhando poder aquisitivo para que todos tenham alimento em grande quantidade na mesa. "O segundo componente é a agricultura de baixo carbono, sustentável, regenerativa. Este é um compromisso que assumimos junto aos ministérios da Fazenda, Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário e agricultores familiares. O terceiro é o estímulo da agricultura praticada por mulheres e por jovens", afirmou. De acordo com Teixeira, o quarto componente é a promoção da agroindústria e o quinto é a produção de máquinas. "Está no cenário também retomar o [programa] Mais Alimentos, que é de produção de máquinas."
O ministro disse que se adiantaria sobre as estimativas para o Plano Safra porque esses números, tanto para agricultura empresarial como para agricultura familiar, ainda não estão fechados dentro do governo. Ele confirmou que os números serão anunciados em breve, já que o plano tem que ser lançado em junho. “O anúncio será feito pelo presidente Lula, que tem o maior apreço pelo Plano Safra, pelo Plano Safra da Agricultura Familiar e pelo Plano Mais Alimentos", informou o ministro.
Ele acrescentou que ainda não existe uma estimativa de quanto será o investimento em máquinas para o setor da agricultura. De acordo com o ministro, objetivo do governo é que o programa tenha um braço de produção de máquinas menores, mais adaptadas para a agricultura familiar, já que as máquinas no Brasil atualmente são voltadas para a grande agricultura empresarial e pouco para agricultura familiar. "Queremos diminuir a 'penosidade' desse agricultor, aumentar a sua produtividade e incentivar a tecnologia para manter a juventude no campo", disse.
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