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Montenegro entra em vazio sanitário após foco de gripe aviária

Divulgação - Casos suspeitos seguem em análise no Ceará, Santa Catarina, Tocantins e Rio Grande do Sul, sob monitoramento do Mapa.

Após a finalização do processo de limpeza e desinfecção, a granja de reprodução avícola em Montenegro, onde foi registrado o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade em uma granja comercial, entrou na quinta-feira, 22/5 no período de vazio sanitário. A medida, que se estenderá por 28 dias, segue protocolos do Plano Nacional de Contingência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e visa garantir a erradicação completa do vírus no local. 

A higienização das instalações, que incluiu galpões, equipamentos, escritórios, almoxarifado, vestiários e lavanderia, foi concluída na noite de quarta-feira, 21/5. O trabalho intensivo começou ainda no dia 16/5, com o sacrifício das aves que permaneciam na propriedade, seguido pela retirada da cama aviária e destruição dos ovos. 

Com a conclusão desta etapa, a granja deverá permanecer desocupada e sem qualquer atividade avícola pelos próximos 28 dias, período equivalente a dois ciclos de incubação do vírus. A expectativa é que, ao final desse prazo, não sendo detectados novos focos, o Brasil possa se autodeclarar livre da doença na região e, assim, avançar na retomada das exportações que foram parcialmente suspensas. 

Com o avanço das medidas de controle, a Seapi iniciou a redução do número de barreiras sanitárias no entorno da granja. Nesta sexta-feira, 23/5, permanecerão quatro postos: três barreiras de desinfecção, duas localizadas em estradas vicinais num raio de três quilômetros e uma na RS-124, além de uma barreira de bloqueio diretamente no foco. 

Casos: descartes, análises e contenção 

Em atualização recente, o Mapa informou que três casos suspeitos de gripe aviária foram oficialmente descartados. As suspeitas negativas ocorreram em propriedades familiares para subsistência nos municípios de Triunfo, Graccho Cardoso (SE) e Nova Brasilândia (MT). 

Por outro lado, seguem sob investigação outros três casos: um em Salitre (CE), numa produção familiar; outro em Ipumirim (SC), em uma granja comercial; e mais um em Aguiarnópolis (TO), também relacionado a uma unidade comercial. Além disso, uma nova suspeita está sendo apurada em Estância Velha, no Rio Grande do Sul. 

As autoridades sanitárias destacam que o sistema brasileiro de vigilância é sólido e transparente, atributos que fortalecem a confiança internacional e embasam a defesa da regionalização das restrições, restringindo os impactos comerciais apenas às áreas diretamente afetadas, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que não há risco para o consumo de carne de aves ou ovos, desde que devidamente preparados. Ressaltou ainda que os trabalhadores envolvidos no foco estão isolados e monitorados, sem registro de novos casos. 


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