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Economia
Uruguaiana registra saldo negativo de empregos formais
Uruguaiana encerrou o mês de setembro de 2025 com saldo negativo de 63 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O município registrou 676 admissões e 739 desligamentos, mantendo um estoque total de 20.946 empregos formais.
O desempenho do mês foi impactado principalmente pela retração no setor de serviços, que fechou 30 vagas, e na indústria, com 21 postos a menos. O comércio também apresentou queda de 17 empregos, enquanto a construção civil encerrou o período com 14 vagas negativas. Apenas a agropecuária teve resultado positivo, com 19 novas contratações líquidas.
Perfil dos trabalhadores
Entre os desligados, a maioria possui ensino médio completo, com 68 ocorrências, seguidos por trabalhadores com nível superior completo, 32, e superior incompleto, 11. O mesmo perfil se repete entre os admitidos, com destaque para 53 contratações de pessoas com ensino médio completo.
Homens representaram a maior parte das movimentações, tanto nas admissões, 48, quanto nos desligamentos, 66. Já entre as mulheres, foram 37 contratações e 51 demissões.
A faixa etária mais afetada foi a de 30 a 39 anos, com saldo negativo de 14 postos, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e 50 a 64 anos, ambos com -5 vagas. Apenas o grupo de jovens até 17 anos apresentou saldo positivo, com uma vaga aberta.
Comparativo e tendência
O resultado negativo de setembro segue uma tendência de oscilação observada ao longo do ano. Após registrar saldos positivos em alguns meses, Uruguaiana voltou a apresentar redução no número de empregos formais, acompanhando o comportamento do mercado de trabalho estadual. No Rio Grande do Sul, diversos municípios de médio porte também apresentaram retração no mesmo período, especialmente nos setores de serviços e indústria.
Apesar do resultado desfavorável, o saldo acumulado ao longo de 2025 ainda indica estabilidade no número total de vínculos empregatícios no município. Especialistas apontam que a sazonalidade e a desaceleração de alguns segmentos econômicos explicam parte da variação.

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