Na manhã desta terça-feira, 25/11, o calçadão de Uruguaiana se tornou palco de uma mobilização especial promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em alusão ao Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres.  

A intervenção, organizada em conjunto com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) e com a Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar, buscou chamar a atenção da população para a gravidade da violência doméstica e para os serviços disponíveis no município. 

Ao longo da ação, equipes distribuíram panfletos informativos e conversaram com transeuntes sobre formas de identificar situações de agressão, canais de denúncia e caminhos para buscar apoio. A iniciativa teve como foco ampliar o alcance das políticas públicas voltadas à proteção feminina, além de fortalecer a rede de acolhimento que atua diariamente no atendimento psicológico, social e jurídico às mulheres em situação de risco. 

A secretária de Desenvolvimento Social, professora Joana Grecco, destacou que iniciativas como esta são fundamentais para interromper ciclos de agressão. “Conscientizar é um passo essencial para romper ciclos de violência. Cada diálogo e cada material entregue representam uma mensagem clara: nenhuma mulher está sozinha. A defesa pelo respeito e pela segurança pertence a toda a sociedade”, afirmou. 

No domingo, 23/11, a Sedes também conduziu um ato público na Praça Barão do Rio Branco. O encontro reuniu mulheres, mães e lideranças comunitárias em uma manifestação contra a exposição de meninas e mulheres em plataformas digitais. O movimento foi marcado por discursos de apoio, indignação e solidariedade às vítimas desse tipo de crime, reforçando a necessidade de vigilância e responsabilização.  

Campanha global  

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, integra a Campanha ‘UNiTE até 2030 para Acabar com a Violência contra as Mulheres’, iniciativa criada em 2008 pelo Secretariado-Geral das Nações Unidas para mobilizar o mundo no enfrentamento às agressões de gênero.   

O lema deste ano, “Alaranjar o mundo: acabar com a violência contra as mulheres, agora!”, utiliza a cor laranja como símbolo de esperança e de um futuro livre de violações. A data também presta homenagem às irmãs Mirabal, assassinadas em 1960 na República Dominicana por ordem do ditador Rafael Trujillo. Tornaram-se ícone da resistência e da luta pelos direitos das mulheres, inspirando todas as ações realizadas globalmente neste dia.