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Réus
Quatro pessoas condenadas por tráfico de drogas

Ilustração/Pexels. - Trajeto percorrido pela droga passava por cidades como Uruguaiana, Itaqui e Alegrete, com destino final em Porto Alegre
Quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram sentenciadas a penas que variam entre 25 e 29 e seis meses de reclusão, em regime fechado, por envolvimento em um esquema de tráfico de drogas e associação criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Rafael Echevarria Borba, da Vara Criminal de Alegrete.
O grupo foi responsabilizado pelo transporte de aproximadamente 143 quilos de cocaína, escondidos em meio a uma carga de arroz. A droga, dividida em 135 tabletes, foi interceptada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 6 de agosto de 2024, durante uma abordagem na BR-290, nas proximidades da cidade. O carregamento foi avaliado em mais de R$20 milhões.
Segundo o Ministério Público Estadual, que apresentou a denúncia parcialmente acolhida pela Justiça, os envolvidos atuavam de forma coordenada, integrando uma organização criminosa ligada a uma facção da capital gaúcha. O trajeto percorrido pela droga passava por cidades como Uruguaiana, Itaqui e Alegrete, com destino final em Porto Alegre.
Durante as investigações, a polícia identificou locais de armazenamento de entorpecentes na cidade de Itaqui e apreendeu veículos utilizados na logística do tráfico. O grupo também foi acusado de atuar como informante criminoso, mas todos os réus foram absolvidos dessa imputação, já que a conduta foi considerada parte do próprio contexto da associação para o tráfico.
Na sentença, o juiz destacou a gravidade do entorpecente, classificado como de alto risco à saúde pública, e a expressiva quantidade transportada. O magistrado ainda apontou a elevada culpabilidade dos condenados, ressaltando o grau de organização e o uso de cargas lícitas como disfarce para a droga, além do envolvimento de menores de idade nos carros de apoio, o que teria sido uma tentativa deliberada de confundir a fiscalização.
Um quinto suspeito, igualmente denunciado, foi inocentado de todas as acusações. Todos os condenados permanecem presos e não terão o direito de recorrer em liberdade. A decisão ainda é passível de recurso.
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