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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

Governo vai às compras

Oito meses depois da posse do governo Lula, as “transferências especiais” para parlamentares já somam R$6,6 bilhões. O valor já supera a soma das transferências executadas nos três anos anteriores e, talvez por mera casualidade às vésperas de votações de interesse do governo. A  transparência, assim como a fiscalização são praticamente nulas.

Ele pode

As recentes declarações do presidente Luiz Inácio da Silva, o “Lula”, de que  a cassação do mandato de Dilma Rousseff foi um “golpe de Estado”, desrespeitam o Parlamento de o próprio STF, já que o dublê de “cumpanheiro” e ministro Ricardo Lewandowski foi quem presidiu o julgamento da ex-presidente. A imprensa e o STF, mais uma vez, se calam diante do fato.

Ele também

Depois de enrolar por quase um mês para entregar os vídeos do dia 8 de janeiro solicitados pelo presidente da CPMI, Arthur Maia, o ministro da Justiça, Flávio Dino entregou imagens de apenas quatro câmaras das 185 que existem no prédio. Confrontado pela CPI, o ministro agora afirma que os demais vídeos foram apagados pela prestadora de serviço. Segundo ele, , o contrato de prestação de serviço com a empresa responsável pela segurança da pasta não prevê o armazenamento das filmagens por um longo período. Tal manobra, se ocorresse durante qualquer outro governo, derrubaria pelo menos o titular da pasta.

Pim-Plim

A estatal brasileira de petróleo, a  Petrobras, parece que voltou à práticas pouco transparentes: além de ter voltado a torrar dinheiro com publicidade - até o mês de junho já havia gasto R$30 milhões – não explica porque o diesel, além de caro, está ameaçado de desparecer das bombas.

Inflação suspeita

A montagem de arquibancadas do Dia 7 de Setembro em Brasília, ficou ao encargo  da mesma empresa que fez isso para o governo anterior. O detalhe é que, em 2019, o então governo Bolsonaro pagou R$950 mil pela obra. Agora, a montagem custará R$3,1 milhões.

Lesa Pátria

0 STF ameaça está prestes a alterar a Constituição ao se arvorar a decidir sobre a validade do marco temporal de terras indígenas. A alegação, mais uma vez foi a de “omissão legislativa”, embora a  Câmara já tivesse aprovado uma lei definindo o assunto. O problema é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que tem o rabo preso com o STF, engavetou a aprovação no Senado, permitindo que  a Corte, mais uma vez, passasse por cima do Parlamento, consolidando a ditadura do Judiciário no país.

Parou por aí

A criação da 38ª pasta do já inchado ministério de Luiz Inácio da Silva, o “Lula” ou o “Lule”, para buscar mais apoio dos partidos vendilhões, ao parece está perto de se encerrar. Assim como Dilma o fez, deverá criar apenas mais um, para não ser associado a velha estória de Ali Babá e seus quarenta Ladrões.

 

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