Na manhã desta segunda-feira, 5/8, no Bercy Arena, em Paris, a ginasta brasileira Rebeca Andrade, brilhou na final do solo e conquistou a medalha de ouro, tornando-se a maior medalhista do país em todos os tempos. E tudo isso aos 25 anos. 

Foi um dia de profunda emoção e redenção para Rebeca. Menos de uma hora antes, ela havia enfrentado um revés na final da trave e ficado fora do pódio. No entanto, ela se reergueu e entregou uma performance deslumbrante no solo, com acrobacias perfeitas e aterrissagens quase impecáveis. Seu desempenho final nas Olimpíadas de Paris foi um espetáculo que encantou o mundo. Simone Biles, apesar de realizar acrobacias impressionantes, ficou com a prata devido a algumas falhas na execução, enquanto a americana Jordan Chiles conquistou o bronze. 

Com sua sexta medalha em Olimpíadas, Rebeca superou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, e pode ter se despedido do solo de maneira inesquecível. A ginasta mencionou recentemente que pode abandonar o solo devido ao desgaste em seus joelhos, que já foram submetidos a três cirurgias de ligamento cruzado anterior (LCA). Caso essa seja sua última apresentação no solo, ela a encerrou com elegância, leveza e acrobacias de alto nível, obtendo uma nota excelente de 14.166 e garantindo o ouro. 

Na competição de Paris 2024, Rebeca Andrade conquistou sua quarta medalha: além do ouro no solo, ela ganhou duas pratas, no salto e no individual geral, e um bronze por equipes. Em sua carreira olímpica, ela já possui o ouro no salto e a prata no individual geral dos Jogos de Tóquio 2020, totalizando seis pódios em duas edições das Olimpíadas. Durante a cerimônia de premiação, ela foi saudada e respeitada por Simone Biles e Jordan Chiles.