Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Vergonha tipo exportação
Os corruptos que assinaram os acordos de delação premiada, após a decisão de Dias Toffoli, tentam rever as penas e multas impostas pela Justiça. Na lista estão ex-executivos da empreiteira Odebrecht, políticos e até mesmo o doleiro Alberto Youssef. Só falta agora pedirem o dinheiro que roubaram dos cofres públicos de volta.
Mistério
Porque até agora não foram divulgados os vídeos dos acontecimentos ocorridos no aeroporto de Roma entre a família Mancini e a família do ministro do STF, Alexandre de Moraes? Pelo que se sabe, as imagens estariam de posse da Polícia Federal há mais de vinte dias. Os advogados da família acusada de agredir o ministro até agora não tiveram acesso ao material.
Inutilidade cara
A Justiça Eleitoral torra quase todo o seu orçamento com a folha de pagamento. O elefante branco possui mais de 37 mil funcionários, dos quais 2.870 magistrados, 23.242 são servidores e 11.137 são auxiliares. Relatório do Conselho Nacional de Justiça apontou que dos R$7,12 bilhões gastos em 2022, R$6,2 bilhões (87,2%) bancaram os custos com pessoal, mesmo em anos quando sem eleições
Ditadura imoral
Sem a aprovação do Congresso ou um debate público sobre o assunto, o governo Lula impôs os banheiros unissex em todas as escolas públicas do país. Quando começarem os problemas como abusos ou até mesmo estupros, gostaria de saber quem será responsabilizado, já que a maioria dos alunos são menores de idade.
Nenhuma surpresa
A primeira licitação feita pelo Ministério da Justiça, cujo titular é Flávio Dino, teve de ser cancelada depois que Controladoria Geral da República apontou um superfaturamento de R$ 2,055 milhões no processo. A licitação, que visava a compra de munições de gás lacrimogêneo, já fora homologada pelo Ministério da Justiça, que teve de voltar atrás depois de receber o relatório da CGU, retirando os itens superfaturados. No, a Controladoria apontou falhas na pesquisa de preço feita pelo Ministério da Justiça e acusou de “manipulação numérica” a Pasta.
Comportamento lamentável
Impressiona o baixo nível dos primeiros escalões do atual governo. Esta semana o Ministério da Igualdade Racial, que já comprometeu quase metade da verba de 2023 com viagens de assessores e dirigentes, anunciou a exoneração de Marcelle Decothé, chefe da Assessoria Especial da pasta comandada por Anielle Franco por demonstrar um comportamento absurdo durante a “visita oficial” da titular da pasta na final do Copa do Brasil. Gestos obscenos, provocações à torcida adversária e ataques gratuitos aos membros da CBF, registrados nas redes sociais motivaram a demissão. A “turma” comandada por Anielle, toda ela flamenguista, viajou a São Paulo em um avião da FAB sob a alegação de estar presente para o lançamento de uma “ação contra o racismo” com a CBF e assistiu no Morumbi à final, quando o Flamengo foi derrotado pelo São Paulo.
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