URUGUAIANA JN PREVISÃO

Aedes aegypti

Município está em alerta contra dengue

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Foram vistoriados 2.218 imóveis em cinco dias de trabalho.

Os agentes de endemias da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde de Uruguaiana realizaram no mês de janeiro, no período de 9 a 13/1 o primeiro Levantamento Rápido de Índice do Aedes aegypti (LIRAA) de 2023. Foram vistoriados 2.218 imóveis em cinco dias de trabalho e o índice de infestação predial (IIP) foi de 3,5%, que é considerado um índice de alerta para a ocorrência de dengue, zika e Chikungunya

Para a realização do LIRAA, o município foi dividido em cinco estratos com 8.100 a 12.000 imóveis cada um. No LIRAA de janeiro de 2023, três dos cinco estratos do município tiveram Índice de Infestação Predial (IIP)* entre 1 e 3,9 % (médio risco), que englobam os bairros Francisca Tarragó, Nova Esperança, Prolar/Promorar, João Paulo II, Cabo Luiz Quevedo (estrato 2); Alexandre Zachi, Rio Branco, São Miguel, Vila Júlia (estrato 3); São Domingos, União das Vilas, Aeroporto, Charqueada, Telechea, Rui Ramos, Cidade Alegria e Cohab II (estrato 4).

Entretanto, dois estratos tiveram IIP > 3,9 (alto risco), nos bairros Centro, Mascarenhas de Moraes, Bela Vista (estrato 1); Jockey Clube, Santo Inácio, Santana, Cidade Nova e São João (estrato 5). O índice de Breteau (IB)também variou entre os estratos, sendo que o estrato 5 apresentou o maior índice de Breteau, 6,5%.

O Índice de Infestação Predial (IIP) é a porcentagem de imóveis com focos de Aedes aegytpi entre os pesquisados no LIRAa pelos ACE, e o índice de Breteau (IB), é expresso em números absolutos e estabelece uma relação entre recipientes positivos e imóveis e, embora forneça mais informações, não aponta dados sobre a produtividade dos depósitos.

De acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde, os depósitos potenciais criadouros para Aedes Aegypti são classificados em cinco grupos, o que permite conhecer a importância epidemiológica desses criadouros e direcionamento das ações de controle vetorial.

Grupo A: Armazenamento de água. A1: Depósitos de água elevados (caixas-d'água, tambores e depósitos de alvenaria) e A2: Depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico (tonel, barril, cisterna); Grupo B: Depósitos móveis (vasos/frascos com água, pratos, garrafas, potes); Grupo C: Depósitos fixos (tanques em obras, calhas, ralos, piscinas não tratadas); Grupo D: Passíveis de remoção (lixo). D1: Pneus, câmaras de ar, manchões e D2: Lixo (plástico, garrafas, latas), sucatas, entulhos de construção e grupo E: Depósitos móveis (axilas de folhas, buracos em árvores e rochas).

O tipo de criadouro com o maior número de focos no LIRAA de janeiro de 2023 foi o de classificação B (58/65,9%) que são depósitos móveis (vasos/frascos com água, pratos, garrafas, potes). Os depósitos do tipo A2 (depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico: tonel, barril, cisterna) foram o segundo tipo mais encontrado nesse LIRAA (18/20,5%). Os depósitos do tipo C também foram criadouros de Aedes aegytpi (8/9,1%%). Os tipos de depósitos com menos focos foram A1 (0), D1(1) e D2 (1) e E (2). Dentro dos depósitos de tipo B, os recipientes com focos mais encontrados foram: baldes plásticos (16), vasos de plantas aquáticas (15), potes e panelas (15) e bebedouros de animais (4).

Considerando os tipos de criadouros encontrados nesse LIRAA, devem ser intensificadas as ações de comunicação em saúde sobre a importância da eliminação mecânica dos criadouros como: evitar o cultivo de plantas em vasos com água; substituição da água e limpeza dos bebedouros de animais; manutenção de tonéis com água bem tampados e colocação de tela em ralos e caixas de inspeção.

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