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Saiba como aproveitar a nota do Enem para ingressar no Ensino Superior

José Cruz/Agência Brasil imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Os resultados ficam disponíveis para os alunos na próxima semana

A espera está prestes a acabar – na próxima semana, no dia 13 de janeiro, cerca de 3 milhões de pessoas que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão acesso às suas notas. O resultado do Enem 2024 será divulgado no dia 13 de janeiro e pode ser utilizado para ingressar em universidades no Brasil e no exterior. 

Com tantas opções disponíveis, os participantes podem se sentir inseguros sobre as alternativas a seguir. O Enem pode ser utilizado como critério único ou complementar nos processos seletivos das universidades. 

Além disso, a nota pode ser aproveitada para programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que são as principais portas de entrada para o Ensino Superior. As notas também podem ser utilizadas em processos seletivos de universidades portuguesas. 

Sisu Criado em 2010, o Sisu reúne vagas oferecidas por Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil que participam desse processo seletivo. Segundo o cronograma do Ministério da Educação (MEC), as inscrições para 2024 ocorrerão entre 17 e 21 de janeiro. Confira as datas importantes: 

Inscrições: 17 a 21 de janeiro 

Resultado da chamada regular: 26 de janeiro 

Matrículas dos aprovados: 27 a 31 de janeiro 

Inscrição na lista de espera: 26 a 31 de janeiro 

Para participar do Sisu, o candidato deve ter feito o Enem 2024 e obtido nota superior a zero na redação (exceto para treineiros). O candidato pode se inscrever em até duas opções de curso, sendo possível participar da lista de espera caso não seja selecionado na chamada regular. Lembre-se de que a seleção ocorre uma vez por ano, e o ingresso pode ser no primeiro ou segundo semestre, dependendo da classificação. 

Como se inscrever no Sisu 

Acesse o site e faça login com CPF e senha da conta gov.br. 

Atualize os dados de contato e preencha o formulário "Perfil socioeconômico para Lei de Cotas". 

No menu "minha inscrição", escolha dois cursos de graduação por ordem de preferência. 

Selecione o tipo de concorrência (ampla concorrência, alunos de escola pública, pessoas de baixa renda, ou cotas por ações afirmativas). 

Confira os dados e finalize a inscrição. 

Prouni 

Embora o MEC ainda não tenha divulgado o edital de 2025, as inscrições para o primeiro semestre geralmente ocorrem no final de janeiro. O Prouni oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) em universidades privadas para candidatos que fizeram o Enem. 

Para participar, é necessário ter feito a redação e obter pelo menos 450 pontos de média nas cinco provas do Enem. O programa considera as edições mais recentes do Enem (2024 e 2023) para a seleção. Para obter uma bolsa integral, o candidato deve comprovar uma renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salários-mínimos, enquanto para a bolsa parcial, a renda deve ser de até três salários-mínimos por pessoa. 

Fies 

O Fies, que ainda não tem edital divulgado para 2025, deve abrir inscrições no início de fevereiro, com 112 mil vagas disponíveis. O programa oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas. Os critérios são semelhantes aos do Prouni, com a exigência de pelo menos 450 pontos de média nas provas do Enem e não zerar a redação. 

Para ser pré-selecionado, o candidato deve comprovar uma renda familiar mensal bruta per capita de até três salários-mínimos. O valor do financiamento varia conforme a renda familiar. 

Enem em Portugal 

Para quem deseja estudar no exterior, a nota do Enem também pode ser aproveitada em universidades portuguesas, por meio de convênios estabelecidos entre o Inep e as instituições de ensino de Portugal. Atualmente, 35 universidades portuguesas aceitam a nota do Enem, com regras e critérios específicos para cada instituição, e a possibilidade de utilizar notas de edições anteriores. 

Vale destacar que os acordos internacionais com o Inep não envolvem transferência de recursos nem financiamento estudantil pelo governo brasileiro. 


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