resiliência
Deu Chucha na Zebra exalta a resiliência e promete desfile arrebatador

Site Samba Sul imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - A escola de samba Deu Chucha na Zebra celebra 46 anos de história e entra na avenida em busca do seu quarto título.
Em 46 anos de história, a escola de samba Deu Chucha na Zebra entra na Avenida Presidente Vargas em busca do seu quarto título. Será a primeira escola a desfilar na sexta-feira, 21/03, às 22h. Para esta edição, a escola apresentará o enredo "Um Novo Dia Vai Raiar – Um Novo Amanhecer, Uma História Vou Contar", destacando esperança, superação e recomeço.
O diretor de Carnaval, Everton Maninho, ressalta que o samba-enredo tem como objetivo transmitir uma resiliente: “A proposta deste ano é reforçar a importância de se reerguer após momentos difíceis, em um cenário marcado pelo aumento dos transtornos de saúde mental.” Maninho salienta que a escola de samba se propõe a levar alegria e inspiração, lembrando que, mesmo na dor, "um novo dia sempre vai raiar".

O samba-enredo foi composto por Diego Nicolau, Evandro Malandro e André Malheiros, que conseguiram traduzir em palavras o sentimento de celebrar a vida e transmitir positividade. A proposta é emocionar e exaltar a força de seguir em frente com esperança.
O intérprete oficial será Evandro Malandro. “O processo de escolha do samba-enredo exigiu grande dedicação, buscando refletir o espírito do enredo e levar ao público uma mensagem de otimismo”, destacou Maninho.
Empolgado, o diretor contou que, em 2025, a escola levará para a avenida aproximadamente 900 componentes, distribuídos em 18 alas, com destaque especial para a ala de passistas. A bateria contará com 120 ritmistas e trará inovações na cadência e no ritmo, mantendo a energia contagiante do desfile. O mestre de bateria será o responsável por conduzir essa grande apresentação.
A responsabilidade de defender o pavilhão da escola será de Rodrigo França, como mestre-sala, e Ana Marilda Bellos, como porta-bandeira. Já a comissão de frente será uma grande surpresa. Segundo Maninho, a escolha foi por não utilizar elementos cenográficos, apostando na dança e no teatro para encantar o público com uma performance única e inovadora — sendo a única comissão de frente de Uruguaiana a adotar esse estilo.
O desfile contará com três carros alegóricos, com destaque para o abre-alas, que marcará o início do espetáculo com imponência e grandiosidade.
O carnavalesco Plínio Santos, responsável pelas fantasias deste ano, vem do Rio de Janeiro e traz experiência da Escola de Samba Mocidade Unida de Jacarepaguá. A escola também inova com uma ala inteiramente confeccionada com materiais alternativos e ecológicos, reforçando a proposta de sustentabilidade.
Evandro reforça o entusiasmo da equipe com os preparativos. “Todos os quesitos estão prontos, e a expectativa é de um grande desfile, com foco na vitória”, compartilhou.

FICHA TÉCNICA
- Fundação: 2 de fevereiro de 1979 (46 anos)
- Cores: Preto e Branco
- Símbolo: Zebra
- Títulos: 3
Equipe de Direção
- Presidente: Pedro dos Anjos
- Carnavalesco: Plínio Santos
- Diretor Geral: Marcelo Moraes Fagundes
- Diretor de Carnaval: Everton Maninho
- Diretores de Harmonia: Josué Miralha, Everton Maninho, Marcelo Moraes Fagundes
Desfile 2025
- Enredo: Um Novo Amanhecer – Uma História Nova Vou Contar
- Carnavalesco: Plínio Santos
- Diretor de Carnaval: Marcelo Fagundes
- Intérprete: Evandro Malandro
- Mestres de Bateria: Maurício e Renatinho
- Rainha de Bateria: Antônia Monteiro
- Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Rodrigo França e Ana Marilda Bellos
- Coreógrafa da Comissão de Frente: Paola Soares
Samba-Enredo 2025
- Enredo: Sou Chucha na Zebra, Um Novo Dia Vai Raiar – Um Novo Amanhecer, Uma História Vou Contar
- Compositores: Diego Nicolau, André Malheiros e Evandro Malandro
- Intérprete: Evandro Malandro
- Letra do Samba-Enredo
SONHAR…
Que o mundo pode ser melhor
ACREDITAR…
Que é preciso dar um nó em toda dor
Há no tropeço uma razão pra levantar
No recomeço… eu vou…
Buscar o sim quando o mundo me diz não
O estopim pra aquecer a comunhão
Pro bem da vida
Com a natureza pra lá de esquecida
Ao longe, Amazônia me grita
A vitória se agita
E um canto se espalha pelo ar
Na derrota: aprender
No triunfo: ensinar
Procurar o bem viver
Esquecer de procurar
A razão e o motivo
A desculpa pro revés
Tá na hora de pintar
Em preto e branco a nota dez
CHEGA DE CHORAR
Vá buscar o novo dia
Caminhar com empatia
Por momentos mais felizes
CHEGA MAIS
O futuro é ancestral
Meu quilombo, meu curral
Nunca nega as raízes
Canto, um canto potente
Que quebra a corrente
Invoca o gueto
Trançando a rede de afeto
Num canto liberto
Do meu povo preto
CLAREOU ÔÔÔÔ
O real valor tá no coração
Deu Chucha na Zebra
Não deu pra segurar
É hora de gritar: É CAMPEÃO!
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