Parte das máquinas de hemodiálise da Clínica Renal Municipal está estragada. Pacientes e familiares vêm reclamando acerca das condições de funcionamento dos equipamentos do serviço e relatam atrasos nos procedimentos e preocupação com a continuidade dos tratamentos.

A saída encontrada pelo Hospital Santa Casa de Uruguaiana, que administra o serviço, foi impor um terceiro turno de trabalho na Clínica, que está funcionando até às 22h. De acordo com o administrador hospital Claudinei Valim, não há pacientes sem tratamento. Conforme ele, há dez máquinas funcionando, ou seja, dez pacientes estão realizando a hemodiálise a cada turno – manhã, tarde e noite. Atualmente, são 54 pacientes em diálise, todos de Uruguaiana. Segundo o Hospital, existem atualmente oito máquinas estragadas, mas “já estão sendo tomadas providências para que sejam consertadas o mais rápido possível”.

Pedido de informação

As frequentes queixas levaram o vereador Marcelo Lemos (PDT) a protocolar um pedido de informações acerca do serviço. Dentre os questionamentos feitos pelo Parlamentar estava o número total de máquinas de hemodiálise em funcionamento, se há máquinas estragadas, quantas pessoas fazem o uso do serviço e qual o horário de funcionamento.

Esse requerimento não chegou a ser respondido pelo Hospital, mas nesta semana, Valim e Thaís Aramburu, gestora administrativa do HSCU, mantiveram reunião no Parlamento, com o presidente, vereador Joalcei “Juca” Gonçalves (PP), sobre o tema.

Ao CIDADE, Thaís destacou que entre as medidas que estão sendo tomadas para sanar o problema está a solicitação à Prefeitura Municipal e à Câmara, para que seja repassado um valor extra para o pagamento do conserto das máquinas, tanto das peças como dos técnicos. “Já está sendo encaminhada essa questão, visto que a clínica não é do hospital, e sim do município e não conta com verba do Estado. A verba é somente do Ministério da Saúde e da Prefeitura Municipal”, explica a gestora.