URUGUAIANA JN PREVISÃO

Furto de arroz

Foragido da Operação Carrossel de Arroz se entrega à Polícia

imagem ilustrativa.

Um homem de 34 anos, suspeito de integrar a quadrilha responsável por furtar sacos de arroz de uma empresa local, e que estava foragido da Justiça desde a semana passada, se entregou à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira, 24/7. Ele se apresentou ao delegado Wellington Pinheiro, titular da 2ª Delegacia de Polícia e que comanda a operação.

O homem é natural de Uruguaiana e teve a prisão preventiva decretada na semana passada, junto com outros parceiros, dentro da Operação Carrossel de Arroz. A ação foi deflagrada na terça-feira, 18/7. Na ocasião outros dois mandados de prisão foram cumpridos, além de vários mandados de busca e apreensão nas casas e locais de trabalho dos acusados. Medidas diversas à prisão, como bloqueio e sequestro de bens, também fizeram parte da operação. Ele foi interrogado na Delegacia de Polícia e posteriormente encaminhado à Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU).

A Operação Carrossel de Arroz faz parte de uma investigação que apura o furto de cerca de 15 mil sacos de arroz do Grupo Agropecuário Ceolin, sediado no município. A estimativa é de que o prejuízo da empresa tenha alcançado o montante de R$1,2 milhão. Conforme o Delegado, são cerca de 750 toneladas de arroz, o que “corresponde a 62,5 tanques de guerra (carros de combate), do Exército Brasileiro, modelo Cascavel”.

A operação apurou desvios de cargas de arroz durante o período de julho de 2022 a março de 2023. Os sacos furtados foram destinados a empresas de comércio e armazenamento de arroz, entre elas a Cooperativa Agrícola Uruguaianense Limitada (Caul). Ainda conforme o Delegado, foram ouvidos representantes das empresas que compraram o arroz furtado e até o momento não há indícios de que elas tenham participado da ação criminosa. Todas estão cooperando com a polícia.

Durante a Operação Carrossel de Arroz, foram apreendidos um automóvel de luxo e duas caminhonetes, além de decretado o bloqueio de contas dos envolvidos, que superam o montante de R$ 1,2 milhão. Houve ainda o sequestro de outros cinco veículos, além da apreensão de objetos e valores em espécie.

Conforme Pinheiro, as investigações continuam no intuito de responsabilizar criminalmente os envolvidos no crime em comento e quantificar de forma específica o valor do prejuízo causado às vítimas.

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