A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) divulgou nesta semana o resultado da Operação Pulso Forte realizada entre os dias 29 e 31 de janeiro deste ano em todo o Estado. Em todo o RS, 5 333 policiais civis e militares participaram das ações da Operação. Em Uruguaiana foram 75 policiais militares do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (1º Bpaf) e do 6º Batalhão de Polícia de Choque (6º BPChoque).

No município, as equipes abordaram 378 pessoas e fiscalizaram 240 veículos em sete barreiras efetuadas. As equipes confeccionaram 11 autos de infração de trânsito e uma prisão por embriaguez ao volante. Além disso, 29 ocorrências foram atendidas e foram lavrados seis boletins de ocorrência e termos circunstanciados.

Estado

Em todo o solo gaúcho, foram feitas 364 prisões além da apreensão de veículos, drogas e dinheiro sem procedência. A ação integrou as forças de segurança para combater o crime organizado, com a captura de foragidos e apreensão de drogas e dinheiro. Foram abordadas 14 919 pessoas, apreendidas drogas, armas e um total de R$ 154.716,15.

A Polícia Civil empregou 1 006 servidores em 348 viaturas, além do helicóptero da instituição. Foram cumpridos 95 mandados de busca e apreensão, 148 pessoas presas e nove adolescentes apreendidos no período da Operação. Os policiais apreenderam 22 armas e munições, 347 kg de maconha, 83kg de cocaína, 10 kg de crack, além de 950 comprimidos de ecstasy, 500 quetamina e 276 pontos de LSD. Policiais também apreenderam R$ 131.553,00, sete veículos e recuperaram dois automóveis.

Já a Brigada Militar abordou 14 919 pessoas e fiscalizou 8 471 veículos. Foram presas 216 pessoas, sendo 27 foragidos da Justiça, além da apreensão de 14 armas. Os militares apreenderam R$ 23.183,15 sem procedência, 3,4 mil quilos de drogas e recolheram 78 veículos, recuperando outros 18 automóveis veículos frutos de roubo.

Operação

A operação ocorreu em 30 municípios do Rio Grande do Sul e teve foco no cumprimento de mandados de busca e apreensão, captura de foragidos do sistema judiciário, ações de inteligência para identificar potenciais alvos para subsidiar futuras representações judiciais, realização de barreiras, reforço no policiamento de zonas estratégicas, implementação de ações de visibilidade, fiscalização a estabelecimentos comerciais e redução dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI).