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Teste rápido

Município disponibiliza testes para dengue

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Os teste são feitos exclusivamente em pacientes que apresentam sintomas característicos com a dengue.

Os casos de dengue no município vêm aumentando gradativamente, desta forma, a procura por testagem consequentemente também. As testagens acontecem de acordo com a nota técnica 02/2023 emitida pelo Estado, em que consta o protocolo a ser seguidos pelos municípios em casos de dengue, zika ou chikungunya.

“A dengue é uma doença de notificação compulsória, tem uma portaria do ministério da saúde que rege isso, então a gente só faz os testes perante suspeita, ou seja, aquele paciente que apresentar sintomas característicos com dengue, ou qualquer uma das arboviroses nós aplicamos esse protocolo de testagem”, destaca Silvia Muller, biomédica responsável pelo Laboratório da Fronteira (Lafron).

O município possui teste rápido de dengue, porém para que a pessoa com sintomas possa realizar o mesmo, deverá se dirigir até a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro e receber a notificação do profissional de saúde. “Dentro da rede pública temos um fluxo, que a pessoa se dirige até a ESF ou hospital e a notificação é feita por esses locais. Então é entrado em contato com a vigilância epidemiológica do município e se oportuno a coleta para testagem” revela Silvia.  

A notificação exigida para realizar o teste é um documento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e pode ser feita por médicos, enfermeiros ou qualquer profissional da saúde que tenha o caso suspeito.                                                                  

A testagem consiste em uma coleta sanguínea, que pode ser feita na unidade de saúde ou ser encaminhada para vigilância epidemiológica e a mesma encaminha para o Lafron fazer a coleta e a testagem primária. Independentemente do resultado, todos os testes são enviados posteriormente para o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen). Os resultados saem conforme demanda do laboratório, de 5 a 10 dias.

“No município é realizado o teste de triagem, que seria o teste rápido, conforme o protocolo do estado na nota técnica 02/2023. Teste rápido para NS 1 ou anticorpos, o que vai determinar qual teste será feito serão os dias de início dos sintomas e após isso o soro é enviado para Porto Alegre e será realizado outros testes pelo Lacen”, enfatiza a biomédica.

O NS1 é uma glicoproteína altamente conservada que está presente em altas concentrações no soro de pacientes infectados por vírus da dengue. Dessa forma, pode ser detectado logo após os sintomas terem surgido e, portanto, antes do aparecimento de anticorpos específicos contra o agente infeccioso.

Os anticorpos IgM estão presentes e detectáveis no primeiro contato com o vírus da dengue, a partir do quinto dia após a infecção. Já os anticorpos IgG indicam infecção passada, vacinação prévia ou contato secundário.

Os principais sintomas da dengue são: Febre alta > 38°C; Dor no corpo e articulações; Dor atrás dos olhos; Mal estar; Falta de apetite; Dor de cabeça; Manchas vermelhas no corpo.               

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.

Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Como evitar a contaminação

Os primeiros cuidados em relação a dengue é reduzir os locais de proliferação do mosquito. Para isso é preciso tampar lixeiras; tampar tonéis e caixas d’água; manter as calhas sempre limpas; limpar ralos e colocar telas; deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo; preencher os pratos de vasos de plantas com areia; manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.

Outro fator que pode ajudar na prevenção é o uso de repelentes, mas sem nenhuma comprovação científica da eficácia nos cuidados contra a dengue.

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