Devido à catástrofe que o do Rio Grande do Sul está vivendo há mais de uma semana, o sistema do Programa de Medicamentos Especiais de todo o Estado está fora do ar, juntamente com outras plataformas de tecnologia do governo estadual. 

Em Uruguaiana, segundo Raqueli Bittencourt, farmacêutica bioquímica da Farmácia Básica Municipal, o procedimento de a liberação dos medicamentos precisa ser realizado manualmente. Com isso, se tornou mais lento. 

Os pacientes devem levar uma cópia do último recibo do medicamento para procurar o histórico. "Vai ser um processo muito mais lento, então pedimos paciência para a comunidade. Vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance, mas levará mais tempo", explicou. 

O Programa de Medicamentos Especiais do RS é essencial para pacientes com doenças crônicas, graves ou raras. Entre os medicamentos fornecidos estão os utilizados no tratamento de câncer, HIV/AIDS, esclerose múltipla, hepatite C, entre outras condições de saúde complexas. Por exemplo, alguns medicamentos fornecidos pelo programa incluem os antirretrovirais para tratamento do HIV/AIDS, imunossupressores para pacientes transplantados, medicamentos biológicos para artrite reumatoide e esclerose múltipla, além de quimioterápicos para tratamento do câncer. 

O acesso aos medicamentos pelo Programa de Medicamentos Especiais geralmente requer uma avaliação médica e o preenchimento de critérios específicos. Uma vez aprovada a solicitação, os medicamentos são disponibilizados gratuitamente ou com coparticipação, contribuindo para o controle das doenças crônicas e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 

A interrupção temporária do sistema do programa representa um desafio para os municípios e pacientes que dependem desses medicamentos para inúmeras patologias.