O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do promotor de Justiça Caio Isola de Aro, que atua na comarca de Uruguaiana, publicou uma nota no site da instituição se manifestando sobre a soltura de Rosemeri Pereira – “Rose Porto”. Em nota o MP informa que discorda da decisão em liminar de habeas corpus – tomada nesta semana pelo Tribunal de Justiça - que soltou a ré apontada como mandante de homicídio ocorrido dia 22 de novembro de 2023.  

“Para o promotor, uma decisão judicial deve ser respeitada, no entanto, o fato de a investigada estar solta, coloca em risco à família da vítima e o andamento do processo. Caio Isola de Aro ressalta que o processo ainda segue em curso e que há provas suficientes para a ré e outros investigados permanecerem presos. O mérito do habeas corpus será julgado em breve e o MPRS acredita que a liminar será revertida pelo Poder Judiciário”, diz na nota. 

Rose é acusada de ser a mandante do assassinato de Renato Coronel da Silva, pastor e comerciante. Ele foi assassinado a tiros na frente da padaria da família, no bairro Ipiranga, na manhã de 22 de novembro. O acusado de efetuar os disparos foi preso em Barra do Quarai e foi identificado como namorado de Rose. A morte do pastor teria sido encomendada pela empresária para vingar uma dívida financeira de Renato que havia gerado briga judicial.  

Rose permaneceu presa por pouco mais de três meses. O outro acusado continua atrás das grades.