A Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) está engajada na Campanha Mundial de Combate ao Fumo, celebrada no dia 31 de maio. Com isso, durante o mês de maio, a Aapecan vai divulgar nas redes sociais uma série de vídeos e depoimentos informativos com depoimentos de profissionais e usuários oncológicos sobre o tema. Os vídeos informativos são publicados na página da Aapecan Uruguaiana com os seguintes temas e profissionais:

- Como o Tabagismo pode prejudicar a Saúde da Mulher? - Ana Elisa Hartmann (Médica Ginecologista e Obstetra);

- Prática regular de exercícios físicos para auxiliar quem deseja parar de fumar;

- Gabriela Souza (Acadêmica de Fisioterapia da Unipampa) - Abandono do Tabagismo para a prevenção de doenças na boca - Frederico Roque (Dentista);

- Programa Nacional de Controle ao Tabagismo e a importância do acompanhamento profissional no abandono do Tabagismo;

- Jarbas Ziani (Acadêmico de Enfermagem da Unipampa).

O objetivo da campanha é seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertando e conscientizando a sociedade sobre os riscos do tabagismo para a saúde contando histórias de superação de pessoas que superaram o malefício. Além disso, a instituição também segue as orientações de autoridades de Saúde, que colocam o Tabagismo como um dos fatores de risco para agravar os sintomas do Covid-19, a doença causada pelo novo Coronavírus.

Dados

De acordo com dados do Serviço Social, na Aapecan Uruguaiana, de 172 casos, a Aapecan atende 31 casos de Câncer, onde o tabagismo pode ter sido como um fatores de risco para o seu desenvolvimento, sendo os principais: Câncer de pulmão, Câncer de Esofâgo, Câncer de Laringe (cordas vocais), Câncer de Faringe (pescoço), Câncer de Língua, etc.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca, 2020), o tabaco causa a maior parte todos os cânceres de pulmão. Somente em casos de Câncer de Pulmão, são oito usuários da Aapecan Uruguaiana. Ainda, o Inca também relaciona casos de tabagismo a terem um fator de risco significativo para acidentes cerebrovasculares e ataques cardíacos mortais.