As baixas temperaturas chegaram trazendo aquela vontade de ficar o máximo possível em ambientes aquecidos ou preferencialmente em baixo das cobertas evitando sair de casa. Mas sabemos que essa não é a realidade da grande maioria das pessoas, já que precisam ir trabalhar e a garotada estudar. A proteção possível para enfrentar as baixas temperaturas são as roupas bem quentinhas, chimarrão, bebidas quentes como chás e café, preferir ficar o máximo de tempo em lugares mais fechados.
 Esse é o inverno do nosso Rio Grande do Sul, que chegou esse ano com tanta força na fronteira gaúcha ainda no outono. Fogões a lenha, aquecedores e lareiras se tornam essenciais quando a noite chega. E muitas pessoas não compreendem o risco que é deixar os ambientes totalmente fechados na hora de aquecer a casa, o trabalho e sala de aula.
Lugares fechados com muitas pessoas precisam sempre ter uma pequena corrente de ar para evitar que doenças respiratórias mais comuns nessa época, como a gripe, se espalhem. Também não podemos esquecer que o Covid ainda existe e em muitos lugares, inclusive nas escolas municipais e privadas da nossa cidade, o uso de máscaras não é mais obrigatório, e sim opcional. Por isso, as pessoas precisam investir em roupas grossas e procurar deixar suas casas, empresas e salas de aulas ventiladas, já que vírus gostam de ambientes fechados com pouca circulação de ar e muita gente em um mesmo espaço.
Uma fresta na portas ou janelas não será o frio entrando, mas o ar circulando trazendo saúde e segurança para todos. O inverno gaúcho é inevitável, aliás, faz parte até da construção de toda a tradição e cultura do povo em nosso estado. Se nos cuidarmos e também dos outros, ele pode vir com toda a sua força, beleza e aconchego. Podemos torná-lo mais brando ao separar roupas, calçados e cobertas para quem precisa, já que tem muita gente que sofre com as baixas temperaturas e infelizmente convivem com o ar circulando com frequência em suas humildes casas não por opção, mas por realidade.