URUGUAIANA JN PREVISÃO

Uruguaiana não registrou mortes por dengue em 2023

Diferente de em 2022, quando um caso de dengue fez vítima fatal uma criança de menos de cinco anos na cidade de Uruguaiana, em 2024, nenhuma morte foi registrada. Apesar do dado positivo, os casos positivos para doença no município ainda são preocupantes. Conforme o Boletim Epidemiológico fornecido pela Secretaria de Saúde, Uruguaiana possui 34 casos confirmados, 227 descartados e quatro suspeitos. Os pacientes foram diagnosticados após procurem atendimento junto ao sistema de saúde da cidade e serem submetidos a exame de na análise.  

 

Sintomas  

Os sintomas da dengue são semelhantes a de outras doenças e isso acaba atrapalhando o diagnóstico precoce. Os sintomas incluem febre alta — acima de 38° — acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo, nas articulações e fraqueza; cansaço extremo, a dor atrás dos olhos, erupção, coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos e dores abdominais; não há sintomas como catarro e tosse. Nos primeiros sete dias de infecção, a presença do vírus no organismo atinge seu pico. Posteriormente, diminui, abrindo caminho para anticorpos combaterem a doença. Cerca de 5% dos pacientes, nessa fase, podem experimentar uma resposta agressiva do organismo, levando a um agravamento do quadro. As formas graves da doença, como a síndrome do choque da dengue e a dengue hemorrágica, apresentam dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Caso note algum desses sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível. 

 

Vacina  

A ministra Nísia Trindade anunciou na quinta-feira, 21/12, que a vacinação contra a dengue deve começar em fevereiro do ano que vem. O registro da Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. Segundo o órgão, a vacina poderá ser aplicada em quem já teve a doença. Dessa forma, não há diferença entre quem teve ou não a dengue, desde que esteja dentro da faixa etária estipulada (de 4 a 60 anos). O imunizante será aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. Ele é composto por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença. 

Há, no Brasil, outra vacina contra dengue disponível. A Dengvaxia é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. Porém, o imunizante é recomendado apenas para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais violenta e levar a óbito. 

A ministra afirmou ainda que, inicialmente, a vacinação não será em larga escala. O SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024. Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, por volta de 3,1 milhões de pessoas poderão ser vacinadas: "As doses oferecidas pelo fabricante são poucas para o tamanho da população. Teremos que priorizar áreas e grupos mais vulneráveis. Essa é a orientação da Conitec, que avalia fatores como o acesso e a relação custo-benefício. Por uma restrição da capacidade de produção do fabricante, só será possível oferecer 6,2 mi de doses em 2024, para 3,1 mi de pessoas." 


Vacinação contra covid-19 fora do grupo prioritário termina neste mês Anterior

Vacinação contra covid-19 fora do grupo prioritário termina neste mês

Nova remessa de fraldas geriátricas começa a ser distribuída Próximo

Nova remessa de fraldas geriátricas começa a ser distribuída

Deixe seu comentário