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Servidores da PF protestam por reestruturação salarial

Na última quinta-feira, os servidores da Polícia Federal promoveram o segundo ato nacional a favor da reestruturação das carreiras policial e administrativa. Os agentes, que já haviam realizado protestos no dia 26 de outubro, reivindicam a definição de uma proposta de reestruturação salarial. Em Porto Alegre, a mobilização ocorreu na sede da Superintendência Regional, na Avenida Ipiranga, onde foi pendurada uma faixa destacando a demanda.  A manifestação ocorre na mesma data em que se comemora o Dia do Policial Federal. No entanto, o sentimento dos integrantes do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS) era de indignação, frente ao que consideram uma postura morosa por parte do Governo Federal. 

"É um misto de emoções". Se  por uma lado celebramos nossa instituição, que é reconhecida pela sociedade, por outro, nosso projeto de reestruturação está parado", afirmou o diretor de comunicação do Sinpef, Júlio César Nunes dos Santos. "Fazemos um apelo, denunciando a falta de valorização da PF. De acordo com Júlio Cesar, caso o governo não adote medidas efetivas para atender à demanda, há riscos de paralisação das operações. "Estamos avançando em relação aos protestos. Nada é descartado", sintetizou. O maior ato do protesto ocorreu em Brasília, onde os servidores se reuniram em frente à sede da PF e, depois, na área externa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ao lado do Palácio do Planalto. A expectativa é que, no próximo dia 28, ocorra uma reunião entre MGI, Polícia Federal, entidades de classe e o Ministério da Justiça. No dia seguinte, 29 de novembro, os policiais e servidores administrativos da PF vão participar de uma sessão solene na Câmara dos Deputados, onde também será realizado um ato a favor da reestruturação das carreiras. 

De acordo com Flávio José Isoton, presidente do sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS), há desproporção entre os salários dos policiais, não apenas dentro da corporação, mas também em relação aos ganhos de servidores de outras instituições públicas. Ainda segundo ele, os protestos tiveram início após o secretário de Relações do Trabalho do Ministério de Gestão e Inovação (MGI) ), José Lopez Feijóo, cancelar uma reunião, marcada para discutir as reivindicações, ainda em outubro. “Esperamos chamar a atenção para uma situação que se arrasta sem uma razão convincente, visto que a proposta foi chancelada pelo próprio governo federal”, destacou.

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