GOVERNO FEDERAL
Nova Câmara Temática discutirá crédito privado como opção de financiamento rural

Divulgação/JC - 61-Câmara Temática de Modernização do Crédito e Instrumentos de Gestão de Risco do Agronegócio foi instalada nesta semana.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou nesta semana a Câmara Temática de Modernização do Crédito e Instrumentos de Gestão de Risco do Agronegócio. O objetivo é promover discussões sobre crédito privado para diversificar as fontes de financiamento, estimular a competitividade e diminuir custos para o produtor.
Composto por representantes de 46 órgãos e entidades, o novo fórum é o resultado da modernização da antiga Câmara Temática de Crédito, Seguro e Comercialização do Agronegócio, que estava voltada para mecanismos públicos de crédito agrícola. Esse trabalho será continuado como um Grupo Técnico da nova Câmara.
O ministro Carlos Fávaro diz que a Câmara irá desenvolver modelos de financiamento para irrigar o mercado e fazer a agropecuária crescer ainda mais. “Essa Câmara Setorial cumpre o papel de pensar novas formas de financiamento para que a agropecuária cumpra o grande papel de gerar oportunidades, empregos e renda para o povo brasileiro”.
O presidente da Câmara é Thiago Rocha, representante da Associação Brasileira de Fintechs (Abfintechs). Segundo ele, o objetivo do novo fórum é ampliar a discussão sobre o crédito rural para o mercado privado. “O crédito privado acabou se tornando muito relevante na cesta de financiamento, então a gente tem que olhar o que podemos melhorar no ambiente de negócio para que os privados consigam dar o seu melhor e ajudar a agropecuária a continuar crescendo. O crédito oficial continua sendo parte da Câmara, mas com um viés de modernização”.
As câmaras setoriais e temáticas são grupos para discutir os principais temas do setor, com a participação de entidades governamentais, empresariais e da sociedade civil. Atualmente há 37 delas em funcionamento – 31 setoriais e seis temáticas.
Segundo o Ministro, elas “um instrumento maravilhoso, onde a sociedade civil, através das entidades de classe, doa um período do seu tempo para colaborar com a elaboração e modernização das políticas públicas” e serão fortalecidas na sua gestão.
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