Rubens Montardo
O provável destino de Eduardo Leite

O Rio Grande do Sul que já exerceu forte influência no destino do Brasil, sendo protagonista em históricos episódios perdeu espaço e não surgiu nenhum líder capaz de retomar o comando do país. Desde a implantação da República em 1889, os gaúchos ocuparam importantes cargos na esfera federal, com destaque ao senador José Gomes Pinheiro Machado que nos primórdios republicanos era o apontado como o homem mais poderoso até seu assassinato no Rio de Janeiro, então capital federal, em 8 de setembro de 1915. Depois tivemos como presidentes o Marechal Hermes da Fonseca, os trabalhistas Getúlio Vargas e João Goulart, e os Generais Artur da Costa e Silva, Emílio Médici e Ernesto Geisel. Depois da redemocratização, com o fim de governos militares, não ocupamos mais o Palácio do Planalto. No entanto, noto que iniciaram as articulações, ainda que acanhadas, pela projeção nacional do atual governador gaúcho Eduardo Leite como potencial candidato ao cargo de Presidente da República na eleição de 2022. Ex-prefeito, Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite é contra a reeleição e não quis disputar um segundo mandato em Pelotas, embora sua grande popularidade mas elegeu sua vice-prefeito para comandar o município. Jovem mas com experiência política desde que foi chefe de gabinete do ex-deputado e prefeito, Bernardo de Souza, mesmo em um partido pequeno, Eduardo venceu a eleição para o Governo Estado e se projeta como um líder inteligente, equilibrado e capaz de formar uma ampla aliança rumo ao Planalto. Num cenário polarizado entre bolsonaristas e petistas, o gaúcho Eduardo Leite, hoje com 35 anos de idade, pode surgir como um nome forte e capaz de reconduzir o Rio Grande do Sul ao poder central com diálogo, respeito pelas instituições, um eficiente projeto de desenvolvimento econômico e social nacional e o voto soberano dos eleitores.
Eleições
Com o adiamento das eleições e o primeiro turno marcado para o dia 15 de novembro, os partidos e suas lideranças seguem nas conversações para formação de alianças na majoritária e escolha de potenciais pré-candidatos ao Poder Legislativo. Por enquanto, teríamos quatro pré-candidatos ao cargo de Prefeito Municipal.
Surpresa
Na eleição para vereança sempre acaba se elegendo alguém que nem era tido como favorito. Vamos aguardar para conferir se em 2020 teremos alguma surpresa na futura composição do parlamento municipal.
Enchente
Com as fortes chuvas no norte do Estado poderemos ter uma grande enchente neste ano na Fronteira Oeste.
Luiz Alberto Ibarra
No dia 3 de julho, faleceu em Porto Alegre, aos 90 anos de idade, o uruguaianense Luiz Alberto Ibarra. Autor de diversos livros e tendo atuado profissionalmente como engenheiro agrônomo, professor, jornalista e escritor, foi sócio-fundador da Estância da Poesia Crioula. Natural de Uruguaiana, nasceu em 3 de fevereiro de 1930 e deixa esposa, Suely Laurindo Ibarra, quatro filhos, três netos e uma bisneta. Ibarra foi fundador do CTG "Patrulha do Oeste", de Uruguaiana, e promotor da Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul. Também foi sócio do 35 CTG e colaborou na fundação do CTG Pedro Coutinho, da Vila São Marcos. Em 1954 participou, junto com Manoelito de Ornellas, Walter Spalding, Emilio Rodrigues e Sady Scalante, da Comissão Organizadora do 1º. Congresso Tradicionalista, realizado em Santa Maria. Também atuou na Comissão Gaúcha de Folclore. No 56º Rodeio de Poetas Crioulos, em comemoração aos 55 anos de fundação da Estância da Poesia Crioula foi homenageado com a outorga da Medalha Vargas Neto. Trabalhou na Emater e como professor atuou na PUCRS/Uruguaiana, nos Cursos de agronomia, medicina-veterinária e zootecnia. Foi 2º tenente R/2 e Patrono da 28ª Feira do Livro de Uruguaiana. Aos 85 anos, ingressou novamente na faculdade, sendo acadêmico no Curso de Direito e a sua formatura estava prevista para este ano.
Fritz
Registro com pesar o falecimento do amigo Adenir José Rodrigues, funcionário público municipal, aos 54 anos de idade no dia 08/07. Fritz deixa dois filhos: Arthur com 16 anos e Augusto com oito. RIP!
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