Amigos para sempre

Uma das prioridades do Estado seria a de dar de segurança e proteção para os cidadãos trabalhadores e respeitadores das leis. Não é o que acontece hoje no Brasil. Este novo governo, além de querer desarmar a população, criminalizar o trabalho da polícia, tem como preocupação maior fornecer apoio aos criminosos presos e dificultar a prisão dos que estão soltos. Cabe lembrar que mesmo com o recuo da violência nos governos Temer e Bolsonaro, o país que teve quase 41 mil assassinatos no ano passado. Como se não bastasse, a Justiça, em especial o STF, vem se caracterizando por garantir a impunidade dos saqueadores do dinheiro público e aprofundar a insegurança jurídica do país.

Amigos para sempre II

Uma das provas da amizade e carinho dedicados pelo novo governo ao crime organizado foi a recente “visita” do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino à favela da Maré, no Rio de Janeiro, uma área dominada pelo Comando Vermelho. A polícia ou qualquer agente público só consegue ingressar no local mediante operações envolvendo dezenas de policiais armados, o que muitas vezes resulta em confronto com os marginais, resultando em mortos e feridos. A chegada do ministro ao local acompanhado de poucos auxiliares lotados em apenas dois carros oficiais foi registrada em um vídeo que viralizou na internet. Diante da repercussão, Dino no alegou que foi participar de um evento promovido pela ONG Redes da Maré e que as críticas seriam uma tentativa da extrema-direita de criminalizar todos os moradores de comunidades no Brasil. Já no Rio Grande do Norte, assolado por ataques promovidos pelo crime organizado e cuja governadora é “cumpanhera”, Dino só apareceu uma semana depois de iniciados os incidentes. Ao chegar na capital do Estado, Dino prometeu “melhorar” os presídios, mimoseando os criminosos. Lá, segundo a Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social, foram realizados ao menos 252 ataques contra a população, prédios públicos, comércios e veículos.

Amigos para sempre III

Em entrevista ao site “luloafetivo” Brasil247, o presidente Luiz Inácio da Silva, o “Lula”, em seu delicado linguajar revelou toda a sua intenção de pacificar e unir o país e o amor que carrega no coração: “Eu não vou descansar enquanto eu não foder com o Moro. Eu estou aqui para me vingar dessa gente!”. Dois dias depois, a Polícia Federal numa operação batizada 'Sequaz”, desbaratou uma quadrilha que pretendia atacar o senador Moro, um promotor de Justiça e outras autoridades, planejando homicídios e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

Impunidade

A juíza de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, revogou a prisão de três líderes do Comando Vermelho no Estado (entre eles Renildo Silva Rios, o “Snype”, preso no presídio de segurança máxima de Catanduvas, Gilson Rodrigues dos Santos, o “Tião/Russo”, responsável pelas finanças do grupo) e livrou outros 38 acusados de integrar a organização criminosa de usarem tornozeleira eletrônica. A magistrada acolheu o argumento da defesa de que todos estão submetidos a constrangimento ilegal, uma vez que, estão presos e cumprindo medidas cautelares pelo período superior a quatro anos sem julgamento da ação penal concluída pelo poder Judiciário. Todos foram presos pela Polícia Civil em um desdobramento da Operação 10º Mandamento, deflagrada em março de 2018 para desmantelar ações de ataques a prédios públicos, incêndios e pichações na cidade de Barra das Garças. Os criminosos autorizavam crimes de dentro dos presídios como homicídio, latrocínio e sequestro.