Bem-estar
Eficácia da suplementação de colágeno é questionável

Freepik/Ilustração imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - – O colágeno desempenha um papel crucial na saúde.
Eficácia da suplementação de colágeno é questionável
As mudanças que o tempo traz à pele e ao corpo são evidentes: rugas, flacidez e articulações menos ágeis podem ser sinais da diminuição do colágeno, uma proteína crucial para a resistência e elasticidade dos tecidos corporais. Médicos afirmam que após os 30 anos, a produção de colágeno começa a declinar, perdendo-se cerca de 1% ao ano, um processo que se intensifica na menopausa, com mulheres chegando a ter um déficit de 30% ao ano.
Diante desse cenário, muitos recorrem a suplementos de colágeno, impulsionando um mercado em crescimento. De acordo com o Innova Database, entre 2018 e 2022, houve um aumento de quase 60% no lançamento de produtos com colágeno em todo o mundo. A indústria de suplementos de colágeno foi avaliada em US$ 5,52 bilhões em 2023, com previsão de atingir quase US$ 8 bilhões até 2028. No Brasil, o consumo desses produtos aumentou significativamente nos últimos anos, com um crescimento de 167% entre 2015 e 2020.
Apesar da popularidade dos suplementos de colágeno, sua eficácia ainda é questionável. Embora alguns estudos sugiram benefícios, como melhora da pele, unhas e cabelos, a falta de pesquisas robustas e controladas torna difícil afirmar suas vantagens com certeza. É importante adotar uma abordagem crítica e consultar um médico antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente considerando as promessas exageradas feitas por alguns produtos.
Em resumo, enquanto o colágeno desempenha um papel crucial na saúde e na aparência da pele e dos tecidos corporais, a suplementação pode ser uma opção válida para alguns, mas não é uma solução milagrosa. O acompanhamento médico é essencial para avaliar a necessidade e os benefícios potenciais desses produtos, garantindo que as expectativas sejam realistas e o investimento seja adequado.
– O colágeno desempenha um papel crucial na saúde. Freepik/Ilustração
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