O diretor da Escola Lilia Guimarães, Deovane da Silva Marques, é acusado de racismo. O Conselho Municipal do Povo Terreiro escreveu nota de repúdio sobre determinada situação, em que o diretor havia proferido discurso preconceituoso. 

 O fato teria acontecido no dia 28/11, ao ocupar a tribuna na Câmara Municipal de Vereadores, em sessão solene alusiva ao quadragésimo aniversário da escola. 

Segundo a nota de repúdio, a declaração teria isso da seguinte maneira: “Hoje eu falando com a vice-diretora Eliane, analisando todas as fotografias da escola, se vocês olharem as fotografias da nossa escola, vocês vão ver que são fotografias de pessoas claras, são lugares claros e pessoas claras, porque Deus está presente em todo momento, mesmo nas coisas ruins, então faz a gente prosseguir”, teria dito o diretor.  

Na nota o Conselho Municipal do Povo Terreiro se manifestou dizendo que é contra toda forma de discriminação racial, social ou religiosa. “Uma vez que repudiamos a fala discriminatória que o mesmo fez em relação a sua convicção religiosa, sendo mesmo um servidor público, com cargo de direção em uma escola pública, sendo o estado brasileiro laico”, revela a nota.  

Procurado, o diretor da escola disse não ser racista e que sua preocupação está volta aos baixos índices alcançados pelas escolas nas recentes avaliações. “Estou preocupado é com o baixo rendimento de nossos educandos, então estou com a comunidade estudando alternativas para crescermos e transformarmos nossa comunidade em um bem maior e melhor como seres vivos criados por Deus. Em nenhum momento da minha fala pensei em cor, raça ou religião e sim em pessoas do bem da paz”, destaca Deovane Marques.  

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