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Está aberta a campanha de vacinação contra a febre aftosa

Começou no dia 1º, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2018 no Rio Grande do Sul. A campanha segue até o dia 31.

A expectativa para 2018, de acordo com a área técnica da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) é de vacinar 13 736 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos. A meta de imunização é de ao menos 90% deste total. Em maio de 2017, a cobertura foi de 98,93% e, em novembro, de 97,48%.

O assessor técnico da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro explicou que nesta primeira fase todos os animais deverão ser vacinados e ressalta que os produtores deverão entregar, em até cinco dias após o termino do prazo, os registros de vacinação às inspetorias veterinárias. "O objetivo é quantificar o percentual de animais vacinados em relação ao número total do rebanho existente, além de medir a eficiência com que foi realizada a campanha", complementa Pitta Pinheiro. Os produtores que não vacinarem seus rebanhos ou não comunicarem a vacinação às inspetorias estarão sujeitos à multa.

A segunda etapa ocorre em novembro e deve imunizar bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade.


AftosaA aftosa é uma doença viral altamente contagiosa e causa importantes perdas econômicas. A mortalidade é baixa em animais adultos, porém, nos mais jovens provoca problemas cardíacos que levam à morte. Atinge animais bovinos, ovinos, caprinos, porcos e todos os ruminantes selvagens. Cavalos não são afetados. TransmissãoA transmissão se dá por contato direto com animais infectados, contato com secreções vetores moveis (homens, animais domésticos) que tenham estado em contato com animais contaminados ou veículos e equipamentos. Em casos raros, o vírus pode ser transportado por ar. Os animais contaminados podem transmitir a doença durante o período de incubação e manifestação da aftosa. O ar expelido, saliva, fezes, urina, leite e sêmen de animais doentes provocam contaminação até quatro dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.


DiagnosticoO diagnóstico é feito clinicamente após a observação das feridas, e confirmado por meio de análise laboratorial de tecido coletado na mucosa (dentro da boca) de animais afetados.


SintomasNos primeiros dias, antes do aparecimento das feridas, o animal apresenta falta de apetite, calafrios, febre e redução da produtividade de leite. Após a manifestação das aftas o animal não consegue se alimentar ou caminhar, ficando prostrado e fraco.Risco para o homemA aftosa não representa risco para a saúde humana, já que a doença não é transmitida pelo consumo de carne, leite e derivados de animais doentes. No entanto, já houve relatos de alguns raros de feridas nas mãos e outros sintomas levem foram relatados em serem humanos que lidavam de forma muito próxima com animais infectados.

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