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Inseminação Artificial

Crescimento do mercado reforça a importância da genética

Gustavo Rafael imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

De acordo com o associado da Conexão Delta G e titular da Cia. Azul, Reynaldo Salvador, o Index Asbia trouxe dados interessantes sobre este mercado. Um deles é a utilização cada vez maior da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) como um processo que se estende por todo o Brasil e que permite qualificar os rebanhos de forma rápida. "Você usa um insumo que tem um custo mas se tem um resultado superior a este custo em função do que se obtém quando se produz um animal de melhor qualidade. Um terneiro que desmama mais pesado, uma carcaça de mais qualidade e mais valorizada no mercado, tanto que está aí a China hoje remunerando em até 10% sobre a carcaça comum dos animais de qualidade", observa.

Salvador reforça que hoje o Brasil é o país no mundo que mais utiliza a inseminação artificial nos seus rebanhos de corte, enquanto no mundo ela é mais utilizada nos rebanhos de leite. Quanto à genética, lembra também que o cruzamento industrial entre raças distintas, para ganhar heterose, é uma realidade consolidada no Brasil também. "O pecuarista está usando esta ferramenta e, quando a usa, entre raças zebuínas e taurinas, ele está obtendo essa heterose", frisa.

O associado da Conexão Delta G reforça também o grande crescimento da utilização de genética taurina junto aos rebanhos zebuínos, que é o grande volume de gado do país, e que estão com investimentos na qualificação de seus plantéis, trabalhando com essa genética selecionada que é a utilizada nas centrais de inseminação artificial, além de um crescimento muito grande das raças Braford e Hereford, na qual o Braford cresceu 28% e o Hereford 31%. "Aquela genética que a Conexão Delta G utiliza, cresceu muito no país e nos mostra que temos um mercado muito grande para os nossos reprodutores e que o mercado de reprodutores das centrais de inseminação está ávido por essa genética, daí a importância de termos um volume grande de reprodutores para oferecer para estas centrais, pois todo o ano elas buscam renovação de seus plantéis", salienta.

Por fim, Salvador ressalta que cabe aos produtores de genética diferenciada, produzir essa genética para as centrais de inseminação. "Com esse crescimento de 22% ao ano, o mercado de genética precisa estar preparado para esta demanda. A primavera está chegando e precisamos ter reprodutores aptos e com condições de coleta para atender o mercado", complementa.

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