Segundo o último Informativo Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, até o momento, Uruguaiana não registrou nenhum caso de dengue, zika vírus ou chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Ainda assim se faz necessário manter os cuidados e frear a proliferação do inseto. Por isso, na segunda semana de junho, a Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde fará um novo levantamento rápido de índice de infestação do Aedes aegypti (Liraa).

A médica veterinária da Vigilância Ambiental em Saúde, Laura Mascia, alerta que é importante estar atento para eliminar qualquer depósito de água parada como potes e pratos de plantas, objetos de descarte como potes plásticos, garrafas e pneus. "Temos encontrado focos nos ralos que coletam água da chuva, também." diz.

Segundo Laura, caso a pessoa apresente sintomas das doenças deve procurar uma unidade básica de saúde. Se o médico suspeitar de uma arbovirose: dengue, zika e chikungunya, deve notificar para a vigilância epidemiológica da secretaria municipal de saúde.

Estado de alerta

A infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, o aumento significativo de doenças como a dengue, preocupa o Rio Grande do Sul. Até o momento, conforme levantamento da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), o Estado já apresenta o maior número de casos autóctones (contraídos dentro dos municípios) da última década.

O território gaúcho já contabiliza 5 790 casos de dengue, sendo 5 625 autóctones e 165 importados e, ainda, 669 casos continuam em investigação. Além disso, foram registrados sete óbitos em decorrência da doença e um está em investigação.