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Júri Popular

Julgamento de motorista acusado de homicídio é adiado

Arquivo/JC. - Acidente na BR-290, em 2011, resultou na morte de Maria Luiza e deixou dois feridos.

O julgamento pelo Tribunal do Júri, previsto para ocorrer nesta quinta-feira, 13/11, em Uruguaiana, foi cancelado. Seria julgado Genuíno Mendes Ricardo, que responde por um homicídio e duas tentativas de homicídio, ocorrido em 21 de novembro de 2011, em um acidente na BR-290, que resultou na morte de Maria Luiza da Silva Fortes, e deixou feridos Isaías Lourenço Oliveira e Viviana da Silva Fortes. 

De acordo com a 1ª Vara Criminal da Comarca de Uruguaiana, o adiamento ocorreu a pedido da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, que assumiu recentemente a defesa do réu. A Defensoria informou não ter tido tempo hábil para analisar os autos e preparar a sustentação jurídica para o júri. 

Conforme decisão proferida na última sexta-feira, 7/11, o juiz Jaime Vieira de Almeida Junior, da 1ª Vara Criminal, nomeou a Defensoria Pública para representar Genuíno Mendes Ricardo, em razão de o acusado não ter constituído novo advogado após a saída de seu antigo defensor. 

Ao acolher o pedido de adiamento da Defensoria, em nome dos direitos ao contraditório e à ampla defesa, o magistrado já determinou uma nova data para o julgamento, mas ele vai demorar. Genuíno deverá ser julgado no dia 18 de fevereiro de 2027, às 8h30. 

O acidente 

O acidente que deu origem ao processo ocorreu por volta das 21h27 do dia 21 de novembro de 2011, na BR-290, próximo a Uruguaiana. Segundo registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo conduzido por Genuíno Mendes Ricardo trafegava em sentido contrário quando colidiu com o carro onde estava a família Oliveira-Fortes.  

O impacto provocou a morte de Maria Luiza e deixou feridos Isaías Lourenço Oliveira e Viviana da Silva Fortes. O motorista acusado foi preso às 5h30 do dia seguinte, em flagrante, ao lado de um suposto cúmplice identificado como Adilson da Costa Pereira. 

Na época, a tragédia teve grande repercussão na cidade. Sobreviventes e familiares pediram justiça e a responsabilização dos envolvidos. “Queremos apenas que a lei seja cumprida e que haja justiça pela vida que se perdeu”, declarou Isaías Lourenço Oliveira, em entrevista concedida após o acidente. 

Com o adiamento, o caso segue pendente no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, aguardando a marcação de uma nova sessão do Júri Popular. 


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