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Polícia Civil

Dono de empresa de vigilância é preso por extorquir cliente

A Polícia Civil deflagrou na manhã de ontem, 30/1, a Operação Raposa no Galinheiro, que resultou na prisão de um homem, no bairro Cidade Alegria. Edison dos Santos Rodrigues, de 52 anos, conhecido como ‘Jojô’ e com passagens pela polícia, foi preso por extorsão.

Ele é dono de uma empresa de vigilância patrimonial e está sendo acusado de extorquir um cliente. Além do mandado de prisão preventiva, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas em Uruguaiana (Draco) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão (MBA). Os alvos incluem a casa e a empresa do suspeito.

Na ação foram apreendidos um automóvel e uma motocicleta de sua propriedade. Na empresa, a C.R. Ronda Patrimonial, foram apreendidos coletes, bonés e toucas da empresa de vigilância, além de radiocomunicadores e câmeras de monitoramento, dentro outros itens. O homem também responderá por posse ilegal de arma de fogo, já que os policiais encontraram com ele uma pistola calibre 9 milímetros e 14 munições.

De acordo com o delegado responsável, Nilson de Carvalho, a vítima procurou a Polícia Civil e contou que estava sendo extorquida por alguém que, sob ameaças – inclusive de morte – exigia o pagamento de R$ 50 mil. Para intimidar a vítima, o criminoso deu detalhes de sua rotina e encaminhou a ela imagens do imóvel em que vive, fotos de familiares, local de trabalho e ainda fotos de seu veículo sendo seguido pelas ruas.

A Draco identificou Edison como autor das ameaças. A empresa dele prestava serviços para a vítima, tanto em seu endereço de trabalho quanto em outros imóveis de sua propriedade. Um dos locais era para uma transportadora internacional de cargas. As investigações também apontaram que o dono da empresa se utilizava das câmeras de monitoramento instaladas nos imóveis para identificar a rotina da vítima e familiares e, em seguida, ameaçar e extorquir valores.

Além do pedido de prisão preventiva, a PC solicitou ao Judiciário a suspensão de todas as atividades da empresa do acusado, considerando que ela era utilizada como instrumento de obtenção de informações dos clientes e posterior prática de crime. Os pedidos foram deferidos pela 2ª Vara Criminal de Uruguaiana.

Segundo o Delegado, as investigações prosseguem para apurar se há mais pessoas envolvidas no crime e se outros clientes da empresa de segurança foram vítimas de extorsão.

Edison já cumpriu pena por dois homicídios e possui antecedentes também por tentativa de homicídio, roubo, lesões corporais, ameaças e receptação. Ele estava em liberdade desde maio de 2019.

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