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Ação

Patrulha Maria da Penha conscientiza para os crimes contra mulheres

Fredo Tarasuk/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Patrulha Maria da Penha entregou cópias da Lei Maria da Penha e panfletos educativos sobre violência contra mulheres

Outubro é considerado o mês rosa de atenção e prevenção à saúde da mulher, mas também é o Mês Nacional de Luta Contra Violência à Mulher. Nesta quinta-feira, 10/10, a Brigada Militar (BM) realizou um trabalho de conscientização para a Lei Maria da Penha. A ação colocou policiais nas ruas para conversar com quem andava pela praça do Barão, com o intuito de incentivar a denúncia de crimes contra mulheres e de violência doméstica. Também foram intensificadas as atuações nos bairros, onde a patrulha fiscaliza a aplicação de medidas protetivas.  

 "Trabalhamos com a questão de saúde e com a questão da violência doméstica. Dez de outubro é o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, e estão ocorrendo as ações comunitárias em que a brigada tenta se aproximar da comunidade", diz a capitã Amanda Cavalcanti, Subcomandante do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (1º BPAF).  

Normalmente, a BM atua posteriormente nos casos de violência doméstica. Por meio da Patrulha Maria da Penha, a Brigada realiza a fiscalização do cumprimento de medidas protetivas e presta um acolhimento às vítimas. "As nossas policiais verificam se as vítimas estão necessitando de alguma ajuda, algum encaminhamento de saúde ou algum encaminhamento psicológico", disse Cavalcanti.   

 A patrulha também ajuda no sentido de educar as vítimas, explicando que um descumprimento de medida protetiva não se limita apenas ao agressor se aproximar fisicamente da mulher, mas também quando ele manda recados por alguma pessoa conhecida, mensagens de WhatsApp ou outros meios de tecnologia. "Às vezes a vítima bloqueia o agressor no WhatsApp e ele manda até um pix com uma mensagem". Amanda reforça que qualquer tipo de interação, ainda que feita por terceiros, quando deferida uma protetiva, é considerada um descumprimento da medida. 

 Além de intensificar as fiscalizações nos bairros, a ação de ontem na praça também focou em incentivar a população para as denúncias. Foram entregues cópias da Lei Maria da Penha, além de um panfleto educativo sobre o ciclo da violência doméstica, para pessoas que passaram pelo local.  

 Fala povo 

 "É muito importante pra gente saber que pode até fazer uma denúncia anônima, sem se identificar", disse Fernanda Barreto, dona de casa que participou da ação da BM.  

“Nem todo mundo tem a visão do que não deve ser feito com a mulher. Até mesmo pela nossa cultura gaúcha ser muito machista, então é muito interessante ter esse contraponto", disse o transportista Alan de Castro sobre a ação de conscientização.  

A data  

O dia 10 de outubro foi escolhido como o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher em referência a manifestação realizada em 1980, em São Paulo, por diversos movimentos feministas. Naquela ocasião, brasileiras de todos os cantos do país se reuniram para protestar contra a impunidade em casos de violência contra mulheres, especialmente os chamados ‘crimes passionais’, que frequentemente recebiam penas brandas nos tribunais. O ato marcou um pedido por mudanças no sistema judicial e políticas públicas voltadas à proteção das mulheres, estabelecendo a data como símbolo da luta contra a violência de gênero no país. 


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